M.ª João Vieira Pinto, em Essen, Alemanha
Aldi quer ganhar quota e vai passar de 600 marcas próprias para 150. A ambição do Aldi é clara: continuar a crescer em notoriedade, vendas e quota de mercado.
Para isso, vai investir na
reestruturação e expansão do parque de lojas – no mercado português é
objectivo saltar das actuais 148 para 200 nos próximos anos, sendo que
até final do ano deverá ser aberta a 150.ª – e na redução do número de
marcas próprias. Só para se ter uma ideia, o Grupo fechou 2023 com 28,6
mil milhões de euros em vendas. Deste bolo, a fatia das marcas próprias
não só é gorda – 83% -, como é grande, já que actualmente são mais de
600 as que tem nos oito mercados onde a insígnia está presente
(Alemanha, Bélgica, Portugal, Espanha, França, Países Baixos, Luxemburgo
e Polónia). Por isso, e como uma das palavras de ordem do Aldi é custos
– ou o seu controlo, olhando à eficácia e aos resultados – desde 2019
que se empreendeu todo um trabalho de reconfiguração da arquitectura de
private labels para chegar a não mais que 150, em 2027. Um projecto de
optimização com vista a uma ainda maior eficiência.
O processo em curso poderá representar, só até final do corrente ano, um ganho na ordem dos três dígitos.
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