terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

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“Informar para Prevenir”

“Prevenir para não Remediar”

PROGRAMA

27 de Fevereiro de 2024

 

  RVL

Lançamento da Plataforma Denária, em Lisboa, a 22 de Fevereiro em curso: o que nos tem a dizer da sessão que ocorreu em Lisboa aquando da presentação da Denária Portugal?

MF

A Denária Portugal, à semelhança das suas congéneres europeias e de fora da Europa, visa congregar a sociedade civil em defesa do dinheiro vivo em circulação no mercado contra as tendências que ora se desenham da sua extinção em favor do dinheiro digital ou virtual.

A primeira intervenção, na Conferência que em Lisboa se realizou no passado dia 22 de Fevereiro em curso,  coube-nos como mandatário nacional da Denária Portugal.

E aí estabelecemos o perfil da instituição que ora vê a luz do dia.

E dissémo-lo com ênfase para que nada escapasse à farta assistência que nos brindou com a sua presença no vetusto Salão Nobre da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa:

“Constitui para nós suma distinção, o outorgar-se-nos a missão de mandatário de uma instituição que surge em momento em que se intensificam as medidas para a exclusão das notas em papel e das moedas metálicas, em circulação, do giro comercial.

E o facto revela-se-nos de uma crueza desumanizante: um cidadão sem acesso a meios de pagamento digitais que se acerque de um estabelecimento de padaria para adquirir dois papo-secos vê-lhe negado o acesso ao pão, alimento essencial, por não ser detentor de uma tarjeta de crédito e ou débito.

E este facto surreal ocorre quotidianamente nesta que fora outrora a Capital de um invejável Império.

A simples recusa de um nota ou de moedas metálicas berra na paisagem do sistema e constitui uma afronta a direitos elementares.

E, no entanto, aí está a impor se cerrem fileiras em homenagem a elementares princípios e a direitos inalienáveis.

É, ademais, uma forma de exclusão, de ignóbil discriminação que um qualquer bonus pater famílias, um cidadão comum, afinal, se recusaria a admitir.

 A Denária Portugal surge, como emanação da sociedade civil,  em momento delicado em que se pretende que a transição da denominada sociedade analógica para a sociedade digital ocorra de modo acelerado com eliminação de todos os traços do passado e uma legião de deserdados da fortuna a engrossar as hostes dos excluídos.

E o escopo que se lhe imprime é o de assegurar, prima facie,  que a moeda com curso legal subsista pelos relevantes e indescartáveis interesses que nela convergem.

Nada de tão elementar, nada de mais desafiante: Ler mais

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