Numa altura em que cerca de 40% do território nacional se encontra em situação de seca severa e extrema, e em que as perspetivas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera são de agravamento, o Governo já admite a possibilidade de virem a ser limitados os consumos de água nas regiões mais vulneráveis. Isto, enquanto os níveis médios de perda de água nos sistemas de abastecimento nacionais se mantém perto dos 30% há uma década, com algumas entidades gestoras a registarem perdas acima dos 50%.
Ao ECO/Capital Verde, o CEO da gestora de sistemas de abastecimento de água, que serve mais de 800 mil pessoas, defende a imposição de sanções ou o aumento do preço médio da água para as entidades com maiores perdas, argumentando que a sensibilização “não tem provocado grandes resultados”.
De acordo com os dados da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e
Resíduos (ERSAR), em 2021, em Santo Tirso/Trofa (9,7%) e Vila do Conde
(11,3%), onde a gestão da água está nas mãos da Indaqua, os níveis de
água não faturada foram os mais baixos do país. Ler mais
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