O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa mandou a Renault e a financeira RCI (agora Mobilize Financial Services) pôr em funcionamento as baterias dos carros elétricos de nove lesados, bloqueadas por alegada falta de pagamento. A juíza entende que o bloqueio remoto das baterias é um "ato ilícito" e deve, agora, ser a financeira do grupo Renault, se assim o entender, a fazer prova da existência de um contrato de aluguer em dívida. A marca insistiu que se tratou de uma burla do concessionário E-Drive, de Vila do Conde, que terá faturado, desta forma, pelo menos cerca de um milhão de euros.
O
caso foi denunciado pelo JN a 17 de janeiro. Mais de uma centena de
Renault Zoe elétricos de particulares, empresas e até câmaras municipais
viram as baterias bloqueadas do dia para a noite. Foram todos
importados e comprados no stand E-Drive. Na fatura constam como "viatura
sem aluguer de bateria" e no registo de propriedade não há qualquer
reserva. A Mobilize diz que têm todos contratos de aluguer celebrados no
estrangeiro e exige, agora, aos lesados que celebrem novo contrato
(pagando entre 69 e os 119 euros por mês durante dez anos) ou adquiram a
bateria (que custa, no mínimo, sete mil euros). Acesso pago
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