Sobre o estudo |
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Neste estudo com o título " OS LUCROS “CRIATIVOS” DE PAULO MACEDO NA CGD: como obteve lucros de 692,1 milhões € em apenas 9 meses de 2022 (+61,3% do que em 2021) e quem pagou este enorme aumento de lucros. E UM TEXTO PARA AJUDAR REFORMADOS E APOSENTADOS A FAZER RECLAMAÇÕES, QUEIXAS E PETIÇÕES” analiso, utilizando dados da administração da CGD , os meios utilizados por Paulo Macedo para obter lucros elevados, a saber: (1) Aproveitou a recapitalização excessiva da CGD feita pelo Estado em 2016 com dinheiro dos contribuintes, revertendo o que depois se revelou em excesso e registando-a em vários anos como lucros, o que empolou os lucros apresentado; (2) Reduziu o numero dos trabalhadores da CGD em mais de 4100 e congelou praticamente as remunerações dos trabalhadores que se mantiveram na CGD, já que os aumentos na Tabela foram inferiores a 1%, causando a perda continuada do seu poder de compra, mas que lhe permitiu reduzir as despesas de pessoal, entre 2016 e 2021, em mais de 432 milhões € (-38%); (3) Fechou centenas de agências da CGD, deixando muitos locais sem qualquer agencia bancária o que tem provocado o protesto das populações e mesmo na Assembleia da República, mas que lhe permitiu diminuir, entre 2016 e 2021, os gastos administrativos em mais de 234 milhões € (-46,6%); (4) “Explorou” os depositantes por meio da redução significativa dos juros pagos pelos depósitos (em muitos casos foram reduzidos a zero) e da multiplicando as comissões. Como consequência desta perda meios e de capacidade, o credito concedido aos particulares (famílias) pela CGD e às empresas diminuiu entre dez.2016 e set.2022, e a CGD perdeu quota de mercado em quase todos os segmentos a favor da banca privada Desta forma a gestão de Paulo Macedo transformou a CGD numa “Caixa pequena”, reduzindo o peso e influência da CGD no setor bancário português, e não cumpriu a missão da CGD que é apoiar as famílias e as empresas e promover o crescimento económico e o desenvolvimento do país. Recentemente procurou e obteve a aprovação do governo para transferir o Fundo de Pensões da CGD para a CGA, libertando-se de responsabilidades superiores a 3300 milhões €, o que poderá determinar o seu financiamento pelo Orçamento do Estado, ou seja, pelos contribuintes, como tem acontecido com os fundos da banca privada que foram transferidos em 2011 para o Estado. No entanto, com todas estas “habilidade, poderá apresentar lucros ainda mais elevados e terminar o seu mandato como “gestor milagroso” e o “maior gestor do país”, alimentado assim o seu "EGO", o que é também uma porta giratória para outros cargos bem remunerados. E termino o estudo com um texto com os argumentos que os pensionistas da Segurança Social e da CGA podem utilizar para fazer apelos, queixas ou petições em defesa dos seus direitos, como muitos me pediram. |
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