Um em cada quatro doentes que na pré-pandemia levantava a medicação no hospital passou a recebê-los em casa ou a levantar na farmácia do bairro, uma situação que em muitos casos trouxe poupanças superiores a 15 euros.
Segundo um estudo feito a pedido da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) a que a Lusa teve acesso, das pessoas que antes do confinamento faziam o levantamento através do modelo hospitalar, 23,2% mudaram para o modelo de proximidade durante o confinamento e mantiveram-se no pós-confinamento.
O conforto, a poupança e a rapidez foram as principais razões que levaram estes doentes a optar por uma entrega de proximidade. Antes do confinamento, mais de metade (55%) tinham que faltar ou tirar dias de férias no trabalho para conseguir ir levantar a medicação no hospital.
Os
dados do estudo, que será apresentado na sexta-feira, indicam que cada
utente que mudou para o modelo de proximidade poupou em média 112
quilómetros em deslocações (ida e volta) e que as poupanças financeiras
ultrapassaram os 15 euros nalguns casos. Ler mais

Sem comentários:
Enviar um comentário