terça-feira, 4 de março de 2025

Perda de tempo causada por serviço ruim gera indenização, decide TJ-SP


 Fazer o consumidor perder seu tempo para solucionar um problema causado pela má prestação de serviço da fornecedora gera indenização, com base na teoria do desvio produtivo.

O entendimento é da 30ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. A corte condenou uma empresa de venda online a pagar R$ 5 mil por danos morais em favor de um cliente que exerceu o direito de arrependimento, mas não teve o valor gasto devolvido.

O autor da teoria do desvio produtivo é o advogado Marcos Dessaune. Segundo ela, cabe indenização nos casos em que o cliente tem de gastar seu tempo para solucionar problemas causados pela empresa fornecedora.

“O caso retrata, ademais, claro exemplo de desídia durante e após a execução do contrato, em patente afronta à norma contida no art. 422 do Código Civil, constatando-se situação suficientemente lesiva para caracterizar danos morais indenizáveis”, disse em seu voto a desembargadora Maria Lúcia Pizzotti, relatora do caso. Ler mais

DIRE(C)TO AO CONSUMO - RÁDIO VALOR LOCAL


 Têm sido cada vez mais frequentes as denuncias de práticas duvidosas por parte dos operadores de telecomunicações. Neste programa, o Professor Mário Frota, desvenda o que deve fazer,,, (...)

Diário de 4-3-2025

 


Diário da República n.º 44/2025, Série I de 2025-03-04

Assembleia da República

Autoriza o Governo a alterar os requisitos de acesso à atividade profissional dos marítimos e as regras quanto à nacionalidade dos tripulantes a bordo dos navios ou embarcações sujeitos ao regime jurídico da atividade profissional do marítimo.

Assembleia da República

Estabelece a universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir dos 3 anos de idade, alterando a Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto.

Negócios Estrangeiros e Juventude e Modernização

Aprova o calendário de implementação das medidas previstas no Decreto-Lei n.º 49/2024, de 8 de agosto, para as entidades e serviços na dependência do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.

Finanças e Saúde

Define os termos de atribuição do montante remuneratório complementar previsto no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 111/2024, de 19 de dezembro.

Saúde

Cria o regime excecional de comparticipação de tecnologias de saúde para a nutrição entérica.

Imprensa Escrita - 4-3-2025





 

segunda-feira, 3 de março de 2025

Consumo mínimo proibido...

Reclamações no Sector das Comunicações caem 3% em 2024

 

Em 2024, a ANACOM registou cerca de 104,1 mil reclamações escritas contra prestadores de serviços de comunicações, menos 3% e menos 3 mil reclamações do que em 2023. As comunicações eletrónicas foram as mais reclamadas, com 62,3 mil reclamações (60% do total de reclamações), menos 11% face ao período homólogo. Em contrapartida, as reclamações sobre serviços postais aumentaram 12% em 2024, para 41,8 mil reclamações (40% do total do sector).

Nas reclamações relativas a comunicações eletrónicas, a NOS foi o prestador que registou mais reclamações em termos absolutos (37%) e continua a ser o prestador com mais reclamações por mil clientes (7,7 reclamações por mil clientes). A Vodafone foi o segundo prestador de serviços mais reclamado em 2024 (34% do total), com uma taxa de reclamações de 5,8 por mil clientes. A MEO é responsável por 26% do total de reclamações e apresenta a menor taxa de reclamação, 3,2 reclamações por mil clientes.

De salientar, que em 2024, todos os prestadores de serviços de maior dimensão viram diminuir as reclamações face a 2023. A MEO registou a maior diminuição (-18%), seguida da Vodafone (-13%) e da NOS (-3%).

Destaque, ainda, para a entrada da DIGI no mercado nacional no último trimestre de 2024, que alcançou quase 1% das reclamações do sector (0,9%), sendo responsável por 0,5 mil reclamações recebidas pela ANACOM, sobretudo motivadas pela demora na portabilidade de número móvel, a demora ou ligação inicial deficiente de serviços fixos e a dificuldade no acesso e funcionamento das linhas telefónicas.

A faturação de serviços foi o assunto mais reclamado, com 18 mil reclamações, dominado pela Vodafone, que foi responsável por 38% das reclamações relacionadas com os valores faturados. A contratação de serviços foi o segundo assunto mais reclamado, com destaque para a NOS, responsável por 39% destas reclamações, seguida das falhas nos serviços e do cancelamento do serviço, assuntos nos quais também dominaram as queixas contra a NOS (responsável por 38% e 43% destas reclamações, respetivamente).

 

Falta de tentativa de entrega no domicílio continua a dominar as reclamações postais

Nos serviços postais, que somaram 41,8 mil reclamações, mais 12% em termos homólogos, os CTT foi o operador mais reclamado, com 33,7 mil reclamações, mais 10% face a 2023, e representando cerca de 81% do total.

A DPD também viu aumentar as suas reclamações em 10% neste período, registando 3,7 mil reclamações. O conjunto de outros prestadores menos reclamados (UPS, General Logistics, CEPII, DHL, entre outros), que representa ao todo cerca de 11% das reclamações recebidas pela ANACOM sobre serviços postais, registou mais cerca de mil reclamações neste período (+31% face a 2023), sobretudo motivadas pela DHL Parcel e a UPS.

A falta de tentativa de entrega no domicílio continua a ser o motivo mais mencionado nas reclamações sobre serviços postais, constituindo 21% do total de reclamações do sector e 18% das reclamações contra os CTT. Entre os motivos que mais aumentaram face a 2023, destaca-se o atraso na entrega de correio normal nacional.

Em termos geográficos, Lisboa, Setúbal e Faro são os distritos que registam as maiores taxas de reclamação sobre serviços de comunicações, com mais de 100 reclamações por 10 mil habitantes, em 2024. Nas comunicações eletrónicas, o distrito de Setúbal é o que apresenta a maior taxa de reclamações, 80 por 10 mil habitantes. A Região Autónoma dos Açores originou menos reclamações nestes serviços, com 14 reclamações por 10 mil habitantes.

Já nos serviços postais, Faro foi o distrito que mais se destacou, com cerca de 65 reclamações por 10 mil habitantes, enquanto Bragança registou a menor taxa de reclamação, com 12 reclamações por 10 mil habitantes.

Há mais burlas com criptomoedas. PSP alerta para dois novos métodos

 


Apesar de o número geral de burlas ter diminuído em 2024, a PSP registou um aumento nas fraudes com criptomoedas. O investimento em carteiras de moedas virtuais é um dos métodos mais usados.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) emitiu um alerta devido ao aumento das burlas com criptomoedas, especialmente devido ao surgimento de dois novos métodos de fraude desde o início do ano. As autoridades têm reforçado a sensibilização e a prevenção para evitar mais vítimas.

Os novos esquemas têm como objetivo enganar as vítimas, mas diferem na abordagem. No primeiro método, os criminosos prometem lucros rápidos e fáceis para convencer as vítimas a investir em carteiras de moedas virtuais que acabam por desaparecer. Ler mais

Há uma forma de evitar o pagamento duplo do novo IUC

  O Governo prepara uma alteração ao regime do   Imposto   Único de Circulação (IUC) para impedir que milhares de portugueses paguem o impos...