quinta-feira, 26 de setembro de 2024

FRAUDES NO DIGITAL SEM PARALELO…


As fraudes com o dinheiro digital atingiram em 2023, segundo dados na Europol, 1 570 000 000 € (mil quinhentos e setenta milhões de euros): uma “bagatela”!

Só em Portugal o acréscimo de fraudes com cartões de pagamento se situou na ordem dos 96%, ao que asseveram fontes fidedignas.

De um catedrático da Universidade de Granada que connosco coopera em actividades circum-escolares no domínio do direito do consumo e do direito digital, a notícia de que se observou, segundo a FICO, preocupante aumento da actividade de roubo de cartões multibanco em Portugal ao longo do ano findo. Com o que tal representa de insegurança para os titulares e de prejuízos de monta para cada um e todos, inclusive para as instituições de crédito e sociedades financeiras.

Tais índices não andam longe dos 100% face ao período análogo anterior.

Mais de 315 000 cartões de distintos titulares terão sido “comprometidos”, numa saga sem paralelo, o que exprime a fragilidade com que os titulares dos cartões se expõem aos que os despojam de tais meios de pagamento de modo ilícito e em proveito próprio. Com  prejuízos inenarráveis.

O facto é que estes números não têm paralelo com os do dinheiro físico: das notas em papel e das moedas metálicas em circulação.

“Quanto maior a barca, maior a tormenta”!

E, com efeito, a generalização dos meios virtuais permite que as fraudes cresçam em espiral, “sem conta nem peso nem medida”!

“O roubo ou o furto de cartões multibanco ocorre quando os criminosos instalam dispositivos de leitura de cartões especializados em caixas automáticos ou terminais de pagamento para capturar informações sensíveis, como números de cartões, códigos de segurança e o PIN, como explica o Executive Digest.”

Uma tal prática, como se não ignora, permite que os delinquentes acedam ilegalmente a contas bancárias, procedam a compras não autorizadas ou abram até novas contas em nome das vítimas e em proveito próprio.

“Apesar dos esforços das instituições financeiras para mitigar este tipo de fraude com tecnologias como chips EMV e pagamentos contactless, mais de 3.500 instituições no ano passado foram vítimas desta actividade criminosa com assinalável dimensão”, refere-se num artigo publicado pelo HuffPost que a lume veio a 04 de Setembro em curso.

As técnicas de que os delinquentes se socorrem para “aprisionar”  informações primordiais para o desencadeamento das sua acções-crime são distintas:

§  dispositivos de skimming, que são instalados em leitores de cartões para copiar os dados;

§  câmaras escondidas, estrategicamente posicionadas para gravar os PINs inseridos pelas pessoas; e

§  sobreposições de teclados, colocadas sobre os dos ATM para gravar o número do PIN do utilizador.

Como informação complementar, registe-se que Rui Parreira, em artigo na SAPO, de 04 de Setembro em curso, adverte, esclarecendo:

O skimming é um equipamento que consegue ler a banda magnética de um cartão de crédito ou débito quando se insere em máquina que esteja comprometida. 

Este equipamento armazena os dados, tais como os nomes dos titulares dos cartões, os números e datas de validade: os dados ficam disponíveis no equipamento até que o “hacker” o recolha.

Tais  informações roubadas dos cartões podem ser utilizadas para criar falsificações, fazer compras fraudulentas ou vender os dados no mercado negro online. 

A NordVPN salienta que existem skimmers com muitas formas e feitios, alguns são fisicamente instalados numa máquina de pagamentos, prolongando a ranhura onde se introduz os cartões. Já outros, mais sofisticados, são mesmo instalados no interior da máquina e apenas são detectados por utilizadores mais prudentes.”

Daí que “cautelas e caldos de galinha” se adoptem por forma a que não sejamos também vítimas do digital que tudo tende a absorver.

Se se pagar em dinheiro, se as transacções se fizerem em dinheiro, se os levantamentos se efectuarem em lugares seguros, estaremos, em princípio, protegidos de todas estas fraudes que os sistemas vão insinuando, com lástima, no quotidiano e com prejuízo manifesto de toda a comunidade!

 

Mário Frota

Presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal

Governo "vai deixar caducar" 400 milhões de impostos das barragens

O Movimento Cultura de Terra de Miranda (MCTM) alertou esta quarta-feira que o Governo vai deixar caducar no final do ano os cerca 400 milhões de euros de impostos devidos pelo negócio da venda das seis barragens transmontanas.

"O Governo vai deixar caducar o Imposto do Selo, IRC e Derrama, devidos pelo negócio das barragens. Essa caducidade ocorrerá já no final deste ano. Apesar dos constantes alertas deste Movimento. São mais de 400 milhões de euros no total, incluindo os 110 milhões do Imposto do Selo", afirmou à Lusa fonte do MCTM.

 Em comunicado enviado à Lusa, o MCTM alerta "que se passaram quase quatro anos e três governos, incluindo este, que infelizmente nada fizeram para se exigirem os impostos devidos".

"A caducidade ocorrerá no mandato deste Governo, que já teve tempo suficiente para determinar a liquidação dos impostos. Os atuais primeiro-ministro e o ministro das Finanças serão pessoalmente responsáveis pelo gravíssimo dano que estão a provocar ao povo da Terra de Miranda e ao povo português, e assim ficarão para a história", vinca a mesma nota. Ler mais

Nunca é tarde para deixar de fumar e Bruno é disso exemplo

 Bruno Gomes fumou durante 25 anos, mas alguns sustos de saúde levaram-no às urgências e foram a motivação para deixar de fumar, um vício que contribui para a morte anual de mais de oito milhões de pessoas no mundo.

No Dia Europeu do Ex-Fumador, celebrado hoje, Bruno Gomes, 47 anos, conta a sua história numa campanha da Comissão de Trabalho de Tabagismo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) para lembrar que "nunca é tarde para deixar de fumar e que há sempre benefícios para a saúde e bem-estar".

"Mas, este ano, é urgente avisar os utilizadores de tabaco aquecido e de cigarros eletrónicos ou 'vapes' que, ao experimentarem estes produtos, se tornam facilmente muito dependentes da nicotina, precisando de tratamento para cessar", alertou.

Trata-se do caso de Bruno Gomes que trocou o tabaco tradicional pelo tabaco aquecido e viu o seu estado de saúde agravar-se. Ler mais

 

Grupo de Trabalho define calendário exigente para desagregar freguesias

 

O Grupo de Trabalho parlamentar que analisa os pedidos de desagregação de freguesias unidas em 2013 estabeleceu um calendário apertado que, se for cumprido com rigor, permitirá concluir o processo em meados de janeiro, a tempo das próximas autárquicas.

ste grupo de trabalho assumiu o compromisso de, no final do mês de setembro, anunciar [...] se estaria em condições de concluir este processo a tempo das próximas eleições autárquicas. Ora, apesar da necessidade de cumprimento de um conjunto de exigências, entendo que esta proposta de calendário vai exatamente nesse sentido", afirmou o coordenador do grupo, o deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira, numa reunião tardia do grupo, realizada na noite de quarta-feira.

 Segundo o responsável, entre as exigências "é ponto assente - e isso é absolutamente inultrapassável" -- que os serviços de apoio que estão a analisar a conformidade técnica e jurídica das propostas concluam este trabalho até à data prevista para a provação do Orçamento do Estado para 2025. Ler mais

 

Aldi quer ganhar quota e vai passar de 600 marcas próprias para 150

 

M.ª João Vieira Pinto, em Essen, Alemanha

Aldi quer ganhar quota e vai passar de 600 marcas próprias para 150. A ambição do Aldi é clara: continuar a crescer em notoriedade, vendas e quota de mercado.
Para isso, vai investir na reestruturação e expansão do parque de lojas – no mercado português é objectivo saltar das actuais 148 para 200 nos próximos anos, sendo que até final do ano deverá ser aberta a 150.ª – e na redução do número de marcas próprias. Só para se ter uma ideia, o Grupo fechou 2023 com 28,6 mil milhões de euros em vendas. Deste bolo, a fatia das marcas próprias não só é gorda – 83% -, como é grande, já que actualmente são mais de 600 as que tem nos oito mercados onde a insígnia está presente (Alemanha, Bélgica, Portugal, Espanha, França, Países Baixos, Luxemburgo e Polónia). Por isso, e como uma das palavras de ordem do Aldi é custos – ou o seu controlo, olhando à eficácia e aos resultados – desde 2019 que se empreendeu todo um trabalho de reconfiguração da arquitectura de private labels para chegar a não mais que 150, em 2027. Um projecto de optimização com vista a uma ainda maior eficiência.

O processo em curso poderá representar, só até final do corrente ano, um ganho na ordem dos três dígitos.

Diário de 26-9-2024

 


Diário da República n.º 187/2024, Série I de 2024-09-26

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Autoriza o conselho diretivo do Instituto da Segurança Social, I. P., a realizar a despesa relativa à aquisição de serviços postais para os anos de 2025, 2026 e 2027.

FINANÇAS E INFRAESTRUTURAS E HABITAÇÃO

Procede à primeira alteração à Portaria n.º 95-A/2015, de 27 de março, que define o modo de proceder ao apuramento do valor do subsídio social de mobilidade previsto no Decreto-Lei n.º 41/2015, de 24 de março.

JUVENTUDE E MODERNIZAÇÃO

Aprova o Regulamento do Programa Cuida-te.

JUSTIÇA

Procede à quarta alteração à Portaria n.º 10/2008, de 3 de janeiro, prevendo uma solução excecional para os casos em que a nomeação de defensor não possa ser feita com base na lista de escala de prevenção elaborada pela Ordem dos Advogados.

Subsídio de refeição pago em cartão deverá ficar isento de IRS até 10,2 euros

 


Neste momento, o subsídio de refeição em cartão está livre de imposto até aos 9,6 euros, mas o limite poderá ficar mais generoso a partir do próximo ano: 10,2 euros, segundo as contas do ECO.

É uma das medidas propostas esta quarta-feira pelo Governo na concertação social: o subsídio de refeição pago em cartão deverá ficar isento de IRS até ao valor diário de 10,2 euros, o que corresponde a um aumento de 60 cêntimos, de acordo com as contas do ECO.

Atualmente, o subsídio de refeição está isento de imposto até seis euros, quando pago em dinheiro. Ou até 9,6 euros, sempre que pago em cartão. Ou seja, o teto aplicado nos pagamentos em vales de refeição está 60% acima daquele previsto para os pagamentos em dinheiro. Ler mais

ISTO É O POVO A FALAR

  T4 - Direitos do Consumidor com Mário Frota #32 - ISTO É O POVO A FALAR. Ver mais