terça-feira, 3 de setembro de 2024

Proibição dos telemóveis nas escolas e fim dos manuais digitais: movimento defende posição em reunião com o Ministério da Educação

 

Na reunião, em que esteve presente o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Homem Cristo, o movimento Menos Ecrãs, Mais Vida defendeu a proibição dos 'smartphones' em todas as escolas, uma decisão que, atualmente, está nas mãos dos diretores

O movimento Menos Ecrãs, Mais Vida defendeu esta segunda-feira a proibição dos telemóveis nas escolas e o fim imediato dos manuais digitais numa reunião no Ministério da Educação que vai manter a decisão nas mãos dos estabelecimentos de ensino.

"Ficamos com a clara ideia de que o Ministério não vai seguir essa linha, o que é uma pena", lamentou Mónica Pereira, em declarações à agência Lusa no final de uma reunião no Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI). Ler mais

 

Imprensa Escrita - 3-9-2024






 

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Tirou a carta num carro de caixa automática. Pode conduzir qualquer um?

 

A resposta está no Artigo 61º do Decreto-Lei nº 37/2014 de 14/03/2014.

São cada vez mais os veículos de caixa automática que circulam nas estradas. As marcas têm apostado cada vez mais em transmissões deste tipo, o que levou a mudanças na lei. Pode tirar a carta de condução num veículo sem caixa manual? Sim, pode. Só que depois terá limitações.

Isto porque quem tira a carta de condução num veículo sem mudanças manuais não pode conduzir qualquer tipo de automóvel. 

De acordo com o Artigo 61º do Decreto-Lei nº 37/2014 de 14-03-2014 (Características dos veículos de exame) é referido que quem realize o exame num veículo de caixa automática, "tal menção deve constar como restrição na carta de condução, ficando o titular impedido de conduzir veículos de caixa manual".

Ainda no mesmo Artigo 61º é referido que "entende-se por veículo de caixa manual, o veículo equipado com um pedal de embraiagem, ou uma alavanca operada manualmente nas categorias AM, A1, A2 e A, acionado pelo condutor quando inicia ou para a marcha, ou quando muda a relação da caixa de velocidades do veículo".

 

Reclamações sobre comunicações desceram no primeiro semestre. NOS e CTT lideram queixas

Entre abril e junho, a Anacom registou 23,2 mil reclamações escritas contra prestadores de serviços de comunicações, menos 9% do que em igual período de 2023 devido à redução de 18% das reclamações sobre comunicações eletrónicas.

Os consumidores portugueses queixaram-se menos sobre comunicações na primeira metade deste ano. A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) registou 48,4 mil reclamações sobre serviços de comunicações no primeiro semestre de 2024, menos 11% em termos homólogos. A maioria das denúncias (62%) dizem respeito a comunicações eletrónicas, menos 20% do que no mesmo período do ano passado, e mais de um terço (38%) foram para os serviços postais (+12%).

O principal motivo das reclamações, tanto no primeiro semestre como no segundo trimestre, foram falhas no serviço de acesso à Internet fixa: 3,7 mil reclamações e1,76 mil reclamações (12%), respetivamente. Porém, os clientes também se queixaram da demora ou não resolução de reclamações; da demora ou reparação deficiente de serviços; e das dificuldades no exercício do direito de livre resolução dos contratos. Ler mais

 

Opinião: As obrigações de devida diligência das plataformas digitais

A 28 de outubro de 2022, Elon Musk, imediatamente após a aquisição da Plataforma Twitter (atualmente Plataforma X), fez uma publicação afirmando que: “The bird is freed”, a que Thierry Breton, Comissário europeu para o Mercado Interno e Serviços, respondeu, através da mesma plataforma, “In Europe, the bird will fly by our rules”.

O Comissário francês referia-se, na resposta dada, ao Regulamento Europeu dos Serviços Digitais (DSA, acrónimo de Digital Services Act), o Regulamento (UE) 2022/2065, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de outubro de 2022. Este Regulamento, que entrou plenamente em vigor em fevereiro deste ano, regula os intermediários e as plataformas em linha, como os mercados, as redes sociais, as plataformas de partilha de conteúdos, as lojas de aplicações e as plataformas de viagens e alojamento em linha.

O objetivo geral do DSA é evitar as atividades ilegais e nocivas em linha e a propagação da desinformação, garantindo a segurança dos utilizadores, protegendo os direitos fundamentais dos cidadãos e criando um ambiente justo e aberto para as plataformas em linha. Ler mais

 

Suécia recomenda manter crianças com menos de dois anos longe dos ecrãs

 
As crianças com menos de dois anos não devem ter acesso a ecrãs, afirmaram esta segunda-feira, dia 2 de setembro, as autoridades suecas, ao publicar novas recomendações sobre esta questão. 

Segundo a Agência de Saúde Pública, crianças com menos de dois anos devem ser mantidas afastadas de todo o tipo de ecrãs. Entre dois e cinco anos, os menores devem passar no máximo uma hora por dia em frente aos monitores; e entre uma e duas horas por dia quando têm entre 6 e 12 anos.

Em relação aos adolescentes entre os 13 e os 18 anos, a agência recomenda, em comunicado, que passem no máximo duas ou três horas por dia em frente às telas. Ler mais

 

Famílias portuguesas ‘travam a fundo’ no consumo e fazem desacelerar PIB

 

Após dois trimestres consecutivos de crescimento robusto, o consumo das famílias portuguesas praticamente estagnou entre abril e junho deste ano. Esta desaceleração ocorreu num contexto em que a procura externa líquida se manteve negativa, o que tornou o crescimento económico do país ainda mais dependente do investimento. Sem este impulso, a economia poderia ter voltado a contrair-se.

Os dados mais recentes sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, divulgados na última semana, revelam uma tendência preocupante para Portugal e para a zona euro em geral: o consumo das famílias, que muitos esperavam ser o motor da recuperação económica após os choques da inflação e das elevadas taxas de juro, pode não desempenhar o papel esperado. Apesar de os rendimentos reais terem continuado a recuperar, as famílias portuguesas parecem estar a optar por reforçar as suas poupanças em vez de aumentar os gastos, mesmo num cenário de maior confiança. Ler mais

Seminário Internacional - Porto Alegre (Brasil)

 Oração de abertura do Seminário.