Estudo do EDULOG, da Fundação Belmiro de Azevedo, divulgado esta
sexta-feira, demonstra igualmente que as medidas excecionais adotadas
para o acesso ao ensino superior não eliminaram as desigualdades
socioeconómicas e educativas existentes.
Houve mais alunos a entrar no ensino superior durante a pandemia, mas
isso não significou mais igualdade. Antes pelo contrário. Um estudo do
EDULOG, da Fundação Belmiro de Azevedo, divulgado esta sexta-feira,
demonstra que as medidas excecionais adotadas durante a pandemia para o
acesso ao ensino superior não eliminaram as desigualdades
socioeconómicas e educativas existentes na sociedade portuguesa.
“Um aumento no número de estudantes no ensino superior possa
parecer um indicador positivo, isso não implica forçosamente um avanço
em termos de equidade”, afirma Orlanda Tavares, coordenadora do estudo.
Na verdade, justifica, “as mudanças nas políticas de acesso ao ensino
superior durante a Covid-19 não conseguiram aumentar a transição de
alunos de grupos mais vulneráveis para o ensino superior, nem
asseguraram condições de sucesso para aqueles que ingressaram. Por isso,
mais não é necessariamente melhor”. Ler mais