segunda-feira, 1 de julho de 2024

Fisco deteta 522 milhões de euros de impostos de grandes contribuintes em falta

 


Unidade de Grandes Contribuintes concluiu 234 inspeções em 2023. Das correções efetuadas, incluindo regularizações voluntárias, destacam-se as efetuadas em sede de IRC e de IVA.

As inspeções da Autoridade Tributária (AT) junto dos grandes contribuintes detetaram cerca de 522 milhões de euros de imposto potencialmente em falta em 2023. Os dados constam do Relatório sobre o Combate à fraude e evasão fiscais e aduaneiras referente ao ano passado, remetido pelo Fisco ao Parlamento.

Durante o ano de 2023, o Fisco concluiu 234 procedimentos de inspeção, de âmbito geral ou parcial, aos sujeitos passivos acompanhados pela Unidade de Grandes Contribuintes (UGC). Ler mais

Apoios da Segurança Social. São estas as datas de pagamento em Julho (da reforma a outras pensões e subsídios). O primeiro é feito quarta-feira

 

Se recebe subsídios ou pensões, já pode consultar as datas de pagamentos dos apoios da Segurança Social em Julho e saber em que dia vai receber a pensão ou subsídio social a que tem direito. 

Confira todas as datas:

  • 3 de Julho: Doença Profissional – Pensões e Subsídios
  • 5 de Julho: Rendas
  • 8 de Julho: Complemento Solidário para Idosos e Pensões
  • 8 de Julho: Pensões
  • 8 de Julho: Prestação Social para a Inclusão
  • 16 de Julho: 1.º Pagamento Desemprego/Doença/Acção Social/SVI
  • 16 de Julho: Prestações Familiares
  • 23 de Julho: Rendimento Social de Inserção
  • 26 de Julho: 2.º Pagamento Desemprego/Doença/Acção Social/SVI
  • 26 de Julho: Subsídio de Apoio ao Cuidador Informal

Queixas contra o sector do turismo aumentam 30% no primeiro semestre


 A categoria de hotéis, viagens e turismo foi alvo de 2582 queixas durante o primeiro semestre do ano, o que corresponde a um crescimento de 30% em comparação com o período homólogo, onde apenas se registaram 1997 reclamações. 

O sector do turismo registou um aumento de 30% no número de queixas durante o primeiro semestre. De acordo com o Portal da Queixa, foram dirigidas ao sector mais de 2.500 reclamações.

A categoria de hotéis, viagens e turismo foi alvo de 2582 queixas durante o primeiro semestre do ano, o que corresponde a um crescimento de 30% em comparação com o período homólogo, onde apenas se registaram 1997 reclamações.

O principal motivo apontado pelos consumidores para as queixas está relacionado com a cobrança indevida, que gerou cerca de 30% das reclamações, seguindo-se a dificuldade com o reembolso e problemas no cancelamento da reserva.

No top5 das entidades com mais reclamações encontram-se três companhias aéreas, TAP, Ryanair e Easyjet, um site de reservas de viagens, eDreams, e um site de reservas de alojamento, Booking.

A ANA- Aeroportos de Portugal é também uma das entidades mais reclamadas, ocupando o sétimo lugar do ranking. A gestora dos aeroporto nacionais viu o número de reclamações aumentar 28%, sendo os principais motivos as longas filas de espera, a má organização, a falta de informação e o mau atendimento.

 

Burla do 'TikTok' preocupa PSP. Já há quase 700 denúncias em 2024

 

Fenómeno 'Pig Butchering' tem registado crescimento e já é o segundo com mais denúncias este ano na categoria das burlas informáticas e nas comunicações, de acordo com dados da PSP. 

Em março, a Polícia de Segurança Pública (PSP) veio alertar par a burla 'Pig Butchering' ('matança do porco', na tradução livre), um esquema que estava a surgir desde o início do ano, sobretudo, rede social 'TikTok'. O fenómeno tem registado um crescimento e em 2024 já foram apresentadas quase 700 denúncias àquela força de segurança, segundo dados oficiais a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

De acordo com os dados, até junho de 2024, a PSP recebeu 654 denúncias relativas a esta burla. 

No que diz respeito a burlas informáticas e nas comunicações, só o esquema 'Olá Pai, Olá Mãe' está à frente do 'Pig Butchering' e é a burla com mais denúncias - 1.278 só este ano. Ler mais

 

Passou no pórtico da Via Verde e a luz ficou amarela?

 Saiba como resolver.

Tem Via Verde e nos últimos tempos quando passa por uma portagem acende-lhe uma luz amarela? Se isto acontece no momento de passagem pelo identificador é sinal que algo não está a funcionar corretamente.

O primeiro passo para saber o que se passa é verificar se o seu identificador está colocado corretamente no para-brisas do automóvel, ou no caso de ter uma moto, na bolsa disponibilizada..

Se sim, passe ao passo seguinte e veja se tem algum alerta no site oficial ou na app para smartphone na categoria 'A Minha Via Verde > Centro de Mensagens'.

Caso não descubra, ainda assim, de onde advém a luz amarela, o apoio ao cliente da Via Verde sugere que tenha em atenção os seguintes pontos.

  • Se está a utilizar a Via Verde pela primeira vez ou necessita ativar nova referência multibanco, deverá fazer a ativação do identificador;
  • Se o cartão de débito associado está válido para pagamento. Caso não esteja, deverá fazer a substituição num terminal Multibanco;
  • Se a matricula do veículo que utilizou está associada ao seu identificador.

 

O Euro Digital: um enabler da digitalização da economia europeia


Francisco Lavrador Pires

(Diário ‘As Beiras’, edição do 1,º de Julho de 2024)

 

O euro digital, segundo o Banco de Portugal, deverá aparecer no final de 2025 ou início de 2026.

É uma nova moeda disponibilizada pelo Banco Central Europeu em formato electrónico, passível de ser utilizada em cartão ou em aplicações de telemóvel.

 Não irão acabar imediatamente as notas e as moedas em termos de curto prazo, mas o objectivo último é fazer desaparecer do mercado este meio de pagamento, hoje, considerado obsoleto.

Salienta-se, contudo, que a ambição de emitir moedas digitais não é intrinsecamente europeia, atendendo a que múltiplos bancos centrais de todo o mundo têm estudado profundamente a sua viabilidade, como é o caso da China, que já implementou a versão digital das suas moedas, facilitando a transferência e pagamentos imediatos dentro da sua área monetária.

O Banco de Frankfurt ( 2023 ) refere que o euro digital, desenhado pelo BCE, será acessível a cidadãos e empresas através da sua distribuição por intermediários sob supervisão, como sejam os bancos. O estudo considera o euro digital como uma forma digital de numerário, susceptível de ser utilizada em todos os pagamentos digitais da zona euro.

Christine Lagarde ( 2024 ), presidente do BCE, informa ainda que os custos inerentes à utilização da nova moeda são nulos e, apesar disso, a nova moeda não deixa de obedecer aos mais altos parâmetros de privacidade, coexistindo com o dinheiro físico.

Estes padrões são garantidos.

De facto, o BCE potencialmente passa a controlar centralmente todas as transacções efectuadas pelos cidadãos, bem como todos os registos, além de garantir que a prioridade das prioridades será rigorosamente a protecção dos dados.

O euro digital será amplamente oferecido com gratuidade absoluta, tanto online como offline, viabilizando, aos seus utilizadores, a liquidação de pagamentos de forma imediata através de dinheiro do BCE, de pessoas para pessoas, nos pontos de venda, no comércio electrónico e em transacções com o Estado.

Tudo será suportado por uma infra-estrutura própria que viabilizará a realização de pagamentos e transferências em toda a Europa.

Deste modo, os cidadãos farão as operações com o euro digital por intermédio das plataformas dos intermediários que irão distribuir a moeda, bancos ou empresas de pagamento ou através de uma aplicação do próprio Eurosistema.

No modelo pensado pelo BCE, os cidadãos sem acesso a uma conta bancária ou a ferramentas digitais, não serão marginalizados pelo sistema, em virtude de poderem utilizar cartões facultados por um organismo público, como, por exemplo, uma estação de correios ou qualquer outro serviço do género.

A confiança no euro digital é igualmente reforçada pelo facto de os utilizadores, a qualquer instante, estarem habilitados a trocarem euros digitais por numerário ou vice-versa, e seus custos.

Tendo em atenção este pressuposto básico, conclui-se que os custos associados à gestão e à liquidação das transacções serão suportados pelo BCE.

Esta notável operação, como está desenhada, irá impactar negativamente nas atuais soluções de pagamento como VISA, Mastercard ou PayPal, que como sabemos são predominantemente americanas.

A preferência pelos meios digitais de pagamento está em crescimento exponencial, seja através de cartões de débito ou cartões de crédito ou por homebanking, modalidade que possibilita a gestão das contas bancárias a partir de um computador ou telemóvel ou através do MB WAY.

É natural que, à medida que as gerações se vão sucedendo, se acentue a necessidade de reduzir a pegada ecológica e os custos de transporte associados aos sistemas analógicos monetários de pagamento, a que se associa também a prevenção do recurso a soluções de pagamento não regulamentadas, como sejam os cripto-activos. Efectivamente, o euro digital não pode ser considerado uma criptomoeda, porque é gerida por um Banco Central, e só pode ser usada como meio de pagamento e não como forma de investimento.

O euro digital é uma moeda pública, que exprimirá a soberania monetária da União Europeia, emitida pelo Banco Central, e que assume a forma de bem público, por ser não excludente e não-rival, o que induz externalidades positivas e, por isso, é referido como moeda pública, ao invés da moeda privada, que é criada pelos bancos comerciais e designada frequentemente por moeda comercial.

Como bem público, o euro digital é uma forma de moeda para utilização nos pagamentos a retalho, emitido pelo Banco Central Europeu, que será o principal suporte do sistema de pagamento num mundo cada vez mais digitalizado, apesar de a maioria dos europeus ainda considerar que dispor de numerário, como opção de pagamento, é importante ou muito importante.

Neste contexto, o euro digital funcionará como complemento do numerário, utilizável de forma segura e rápida em toda área Euro e de forma gratuita, revelando, além disso, habilidade e capacidade para impulsionar a inovação, e adicionalmente fomentar o apoio à digitalização da economia europeia e reforçar a autonomia estratégica da Europa.

O quadro jurídico, para a mais eventual introdução do euro digital, está a ser gradativamente construído, e tem como fundamentação estratégica salvaguardar o futuro do euro em ambiente totalmente digitalizado, assumindo-se, como certo, o cenário de que a Europa irá enfrentar alterações tecnológicas disruptivas na tecnologia de pagamentos nos tempos vindouros, daí a necessidade de preservar absolutamente a segurança, a privacidade e a inclusividade, valores considerados transversais a todos os países europeus.

Recebeu esta mensagem da GNR? É burla, "não efetue o pagamento"

 

Autoridades alertam para nova tentativa de burla, em nome da Guarda.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) alertou os seus seguidores das redes sociais, no domingo, para o facto de estar a circular uma nova tentativa de burla em nome, precisamente, desta força de segurança.

De acordo com os militares, anda uma mensagem a circular, cujo emissor se apresenta, "falsamente", como Guarda Nacional Republicana.

A mensagem informa o recetor que a sua viatura consta para apreensão a partir do dia em que recebe a mensagem. Para o evitar, é fornecida uma entidade, referência e valor para pagamento. Mas, atenção! Trata-se de uma mensagem falsa, com intenção ilícita, como realçou a GNR nas redes sociais. Por isso já sabe, se receber esta mensagem, "não efetue o pagamento!". 

A Guarda pede ainda que, caso seja vítima de burla ou conheça alguém que tenha sido, denuncie. Ler mais

 

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