quarta-feira, 19 de junho de 2024

SNS pode ter mais 5% de trabalhadores e 98% dos utentes com médico de família em 2026

 

Estes são dois dos indicadores que constam do despacho que aprova o primeiro Quadro Global de Referência (QGR) do SNS publicado em Diário da República e assinado pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins. 

 As unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão poder aumentar o número de trabalhadores em 5%, indica um despacho hoje publicado, que aponta para 98% dos utentes com médico de família em 2026.

Estes são dois dos indicadores que constam do despacho que aprova o primeiro Quadro Global de Referência (QGR) do SNS publicado em Diário da República e assinado pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins.

O novo modelo do SNS criou dois novos instrumentos de gestão, o QGR do Serviço Nacional de Saúde e o Plano de Desenvolvimento Organizacional (PDO) dos hospitais, que têm o estatuto de entidades públicas empresariais (EPE). Ler mais

Estudantes portugueses sem dinheiro para comer bem no final do mês

 
Um inquérito realizado em maio a 1.600 estudantes revela ansiedade ecológica entre os jovens e o impacto da inflação nos orçamentos dos estudantes, faltando a quase oito em cada 10 estudantes dinheiro para comer bem no final do mês.

No estudo da Too Good To Go e do International Student Identity Card (ISIC), 76% dos estudantes portugueses entre os 18 e os 25 anos responderam que não tinham dinheiro para comer bem no final do mês.

Desta forma, os estudantes dizem procurar alternativas para cobrir as necessidades básicas, tendo 94% alterado os seus hábitos de consumo e, destes, 20% ficou mais atento a evitar o desperdício alimentar. Ler mais

Diário de 19-6-2024

 


Diário da República n.º 117/2024, Série I de 2024-06-19

JUSTIÇA, ADMINISTRAÇÃO INTERNA E JUVENTUDE E MODERNIZAÇÃO

Procede à terceira alteração à Portaria n.º 286/2017, de 28 de setembro, na sua redação atual.

Reposição do apoio à renda para novos contratos não tem efeitos retroativos

 

A reposição do apoio à renda perdido pelos inquilinos que se viram obrigados a fazer novos contratos para o mesmo espaço habitacional não vai ter efeitos retroativos, disse hoje a secretária de Estado da Habitação.

À margem da 5.ª Conferência da Promoção Imobiliária, que decorreu em Lisboa, Patrícia Gonçalves Costa explicou à Lusa o impacto do diploma do Governo promulgado hoje pelo Presidente da República, que altera o Decreto-Lei n.º 20-B/2023, alargando o apoio extraordinário aos novos contratos de arrendamento relacionados com o mesmo objeto e os mesmos inquilinos.

Até aqui, o apoio ao arrendamento só era concedido aos contratos celebrados até 15 de março de 2023, mas “houve muitos” inquilinos que, em razão, por exemplo, de morte ou divórcio dos senhorios, tiveram que celebrar novos contratos, mantendo-se nas mesmas casas. Ler mais

 

Conhece o ‘bluesnarfing’? Polícia alerta para nova técnica que permite aceder ao seu telemóvel a 10 metros de distância

 
A polícia espanhola alerta para uma nova ameaça cibernética que pode ‘valer’ aos cibercriminosos o acesso ao seu smartphone.

Num vídeo na rede social ‘TikTok’, no canal oficial da Polícia Nacional, é deixado o aviso para os riscos de ter sempre o Bluetooth ligado no telemóvel. “Cuidado, pode ser vítima de ‘bluesnarfing'”, avisa a agente, alertando que “basta que o cibercriminoso esteja a 10 ou 15 metros de distância para que possa aceder ao seu telefone”.

De acordo com as autoridades do país vizinho, o objetivo dos cibercriminosos ao utilizarem esta técnica “é roubar dados, como contactos, e-mails, mensagens ou mesmo ficheiros armazenados no telemóvel”. Depois, “vendem essas informações na dark web ou utilizam os dados para cometer outros tipos de golpes ou extorsões”. Ler mais

Comboios. Quase metade das linhas férreas foram encerradas depois do 25 de Abril

 

Os planos para modernizar e aumentar a rede ferroviária são anunciados por todos os governos mas não saem do papel. Portugal tem hoje uma rede com quase a mesma extensão da que existia na monarquia. O desmantelamento da ferrovia tem sido uma constante em democracia. 

A partir do 25 de Abril têm vindo a ser encerradas linhas de ferrovia por todo o país. Os planos que vários governos quiseram implementar para expandir a rede ferroviária não saíram do papel. Temos menos linhas, menos comboios e cada vez estamos mais longe da Europa por comboio. Data do tempo da monarquia, a maioria da rede ferroviária que hoje existe. De então para cá foi mais aquilo que se extinguiu do que o que se criou. A grande aposta tem sido a rede rodoviária. Ler mais

Plataforma lamenta que novos medicamentos demorem 700 dias a chegar ao doente

 A plataforma Saúde em Diálogo alertou hoje para a lentidão em Portugal na disponibilização de novos medicamentos, alegando que demoram 700 dias desde que são aprovados pelo regulador europeu até chegarem aos doentes.

“Quando nos comparamos com os países de toda a Europa, estamos num mísero quinto lugar a contar do fim, com mais de 700 dias” entre o momento em que o medicamento é autorizado a entrar no mercado pela Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) até ser disponibilizado em Portugal aos doentes, adiantou à agência Lusa o presidente da plataforma.

Segundo Jaime Melancia, estes medicamentos inovadores, além de apresentarem “um acesso lento” para os doentes portugueses, quando comparado com outros países europeus, “só podem ser dispensados se foram comparticipados porque são caríssimos”. Ler mais