quarta-feira, 10 de abril de 2024

ACÇÃO COLECTIVA EUROPEIA DA LEGITIMIDADE DE ASSOCIAÇÕES OU PSEUDO-ASSOCIAÇÕES QUE SE DEDICAM AO COMÉRCIO

 

O diploma legal que transpôs, tarde e a más horas, a Directiva da Acção Colectiva Europeia, que deveria estar “preto no branco”, na ordem interna, a 25 de Dezembro de 2022, mas só veio a sair cerca de um ano depois…, a 05 de Dezembro de 2023, contém uma regra que inibe associações e fundações que se dediquem ao comércio de propor acções colectivas do estilo das elencadas.

Eis o artigo (o 6.º do DL 114-A/2023) do teor seguinte:

Legitimidade activa das associações e fundações

“1 — Constituem requisitos de legitimidade activa das associações e fundações:

 a) A personalidade jurídica;

b) A inclusão expressa, nas suas atribuições ou nos seus objectivos estatutários, da defesa dos interesses em causa no tipo de acção de que se trate;

c) O não exercício de qualquer tipo de actividade profissional concorrente com empresas ou profissionais liberais;

d) A independência e ausência de influência de pessoas que não sejam consumidores, em especial de profissionais, que tenham um interesse económico em intentar uma acção colectiva, nomeadamente no caso de financiamento por terceiros, e a adopção de procedimentos para impedir a sua influência, bem como para impedir conflitos de interesses entre si, os seus financiadores e os interesses dos consumidores.

 2 — Para efeitos do disposto na alínea d) do número anterior, entende-se que uma associação ou fundação é independente, designadamente, se for exclusivamente responsável por tomar as decisões de intentar, desistir ou transaccionar no âmbito de uma acção colectiva, tendo por princípio orientador a defesa dos interesses dos consumidores.”

Logo, quando uma associação, como é o caso da Deco, desenvolve actividade comercial por ter uma quota de capital numa sociedade por quotas (desdobrada em sociedades unipessoais de responsabilidade limitada) que desenvolve múltiplas actividades económicas de carácter lucrativo, não poderá, em nosso entender, ser investida em legitimidade processual activa para ir a juízo em defesa dos interesses colectivos (em sentido amplo) dos consumidores.

Seria bom que isto se não perdesse de vista.

The view from Beijing on DMA, AI Act


 The view from Beijing on DMA, AI Act

This week, we talk to the Eurasia Group’s Xiaomeng Lu about how Beijing and Washington DC view EU regulations, such as the AI Act and the DMA, as well as the key differences in their implementation apparatuses... (...)

 

ISTO É O POVO A FALAR

 


Direitos do Consumidor com Mário Frota #11 - ISTO É O POVO A FALAR

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PJ investiga fraudes de 200 milhões na obtenção de fundos europeus

 Faturas inflacionadas ou despesas fictícias são usadas para enganar entidades gestoras dos fundos, mas denúncias revelam esquemas investigados pela PJ, segundo o Jornal de Notícias.

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar alegadas fraudes de cerca de 200 milhões de euros na obtenção de fundos europeus, noticia este domingo o Jornal de Notícias, adiantando que por este tipo de crime, no ano passado, abriu 43 investigações e constituiu como arguidas 93 pessoas e firmas.

O diário adianta que existem fundos para todas as áreas e financiamentos com os valores mais diversos. No programa Portugal 2020, por exemplo, vão de um cêntimo, concedido no âmbito de um projeto apresentado por uma empresa de fumeiro da Guarda, até aos 2,02 mil milhões de euros atribuídos ao Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) para execução de 438 projetos. Ler mais

Rádio Valor Local

 


Economia de A A Z com António Félix. As dicas de poupança.

terça-feira, 9 de abril de 2024

"Há 50 anos: os Direitos do Consumidor, em Portugal"


 

Há uma nova fraude a circular através do WhatsApp

 

Uma nova fraude está a circular até vários portugueses através do serviço de mensagens WhatsApp.

Como noticia hoje o Correio da Manhã, trata-se de um esquema fraudulento em que ‘hackers’ se fazem passar por funcionários do TikTok em processo de recrutamento.

O convite, relata a mesma fonte, chega através de uma mensagem de WhatsApp e a tarefa é simples: deixar o ‘like’, um comentário e seguir as contas pedidas, com a promessa de uma recompensa monetária, que pode chegar às várias centenas de euros por dia.

As autoridades já deixaram o alerta de que se trata de um esquema fraudulento, sendo que os utilizadores não devem responder e devem optar por sair dos grupos nos quais são inseridos.

Digi: nem tudo é um mar de rosas

  Não é só o preço que conta. “Loucura Digi” já se faz refletir nas queixas. A chegada da Digi na semana passada, com ofertas que po...