Eis como o que os
Serviços da Comissão Europeia resumem os objectivos e os termos do Regulamento
que será votado a 13 de Fevereiro próximo:
Por que é
necessário regulamentar a utilização de inteligência artificial?
A inteligência
artificial (IA) apresenta diversos benefícios potenciais para as nossas
sociedades, desde a melhoria dos cuidados médicos até à melhoria da educação.
Perante a rápida evolução tecnológica no domínio da inteligência artificial, a
UE decidiu agir em uníssono para tirar proveito dessas oportunidades.
O Regulamento
Inteligência Artificial é a primeira lei abrangente neste domínio a nível
mundial, cobrindo os riscos para a saúde, a segurança e os direitos
fundamentais. O regulamento protege igualmente a democracia, o Estado de
direito e o ambiente.
Embora a maior
parte dos sistemas de IA manifeste riscos reduzidos ou nulos, alguns criam
riscos que têm de ser abordados para evitar resultados indesejáveis.
Por exemplo, a
opacidade de muitos algoritmos pode criar incerteza e dificultar a aplicação
efetiva da legislação em vigor em matéria de segurança e direitos fundamentais.
Para responder a estes desafios, foi necessário tomar medidas legislativas para
assegurar o bom funcionamento de um mercado interno de sistemas de inteligência
artificial, em que tanto os benefícios como os riscos sejam devidamente tidos
em conta.
Tal abrange
aplicações como sistemas de identificação biométrica ou decisões tomadas com
base em inteligência artificial relativas a interesses pessoais importantes,
nomeadamente nos domínios do recrutamento profissional, da educação, dos
cuidados de saúde ou da ação policial.
Os recentes
avanços na IA deram origem a uma IA generativa cada vez mais poderosa. Os chamados
«modelos de IA de finalidade geral» que estão a ser integrados em muitos
sistemas de IA estão a tornar-se demasiado importantes para que não haja
regulamentação a nível económico e social. Tendo em conta potenciais riscos
sistémicos, a UE estabelece regras e uma supervisão eficazes. Ler mais