terça-feira, 30 de janeiro de 2024

UE declara ‘guerra’ aos SUV: Cidades agravam custo do estacionamento e Parlamento Europeu vota limites ao tamanho dos carros

 

A Europa vive o problema dos carros cada vez maiores, e que ‘roubam’ cada vez mais espaço nas cidades, tanto que já em algumas, em França ou na Alemanha, os SUV (com dimensões mais ‘generosas’) já pagam mais de estacionamento do que outros veículos.

Para os que imaginavam um futuro com carros menos poluentes, mais eficientes e de menores dimensões, a realidade que se tem vindo a verificar é diferente: um estudo da ONG Transport & Environment (T&E), citado pelo Diário de Notícias, assinala que “a cada dois anos, os novos carros estão a crescer, em média, um centímetro”, com a tendência a manter-se, segundo a análise, em linha com o aumento das vendas de SUV – veículos com mais impactos no espaço que ocupam nas cidades, maior pegada carbónica e também maior fatalidade em caso de acidente. Ler mais

Cidades reagem a carros cada vez maiores e agravam estacionamento a SUV

 

Paris vai referendar a triplicação do custo do estacionamento aos SUV para 18 euros/hora, depois de Lyon e Tübingen, na Alemanha, já o terem feito. Também em fevereiro, o Parlamento Europeu votará limites à dimensão dos carros, que aumentam 1cm a cada dois anos.

Os futurólogos que imaginam as cidades de amanhã vaticinam, há muito tempo, mais espaço para pessoas e jardins e menos para os carros, que se tornarão mais raros, mais pequenos e menos poluentes. Mas o que a realidade mostra é algo diferente: os automóveis estão, afinal, a ocupar mais espaço. “A cada dois anos, os novos carros estão a crescer, em média, um centímetro”, sendo que entre 2018 e 2023 foram mais dois centímetros, revela um estudo da ONG Transport & Environment (T&E) publicado recentemente. E a mesma análise, que compara dados desde o ano 2000, prevê a manutenção desta tendência, alinhada com o contínuo aumento das vendas de SUV, com impactos negativos no espaço disponível nas cidades, na pegada carbónica e na fatalidade em caso de acidente. Ler mais

Inteligência artificial vai detetar doença coronária em segundos

 Uma investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto venceu uma bolsa de 100 mil euros para criar uma ferramenta, com inteligência artificial, que deteta em segundos se o doente tem ou não doença coronária e se precisa de realizar um exame que tem mais riscos para a saúde e custa mais dinheiro ao SNS. 

Os doentes que entram nos hospitais com suspeita de doença coronária são submetidos a uma angiografia por tomografia computorizada (angio TC), mas em mais de um terço dos casos os resultados mostram que foi desnecessário. Acesso pago

 

Economia portuguesa cresce 2,3% em 2023 e evita recessão no 4.º trimestre

Dados do Instituto Nacional de Estatística indicam que o Produto Interno Bruto cresceu 2,3% no ano passado, mais do que previa o Governo (2,2%).

A economia portuguesa cresceu 2,2% em termos homólogos e 0,8% em cadeia no último trimestre de 2023, escapando à recessão técnica, tendo garantido um crescimento do PIB de 2,3% para a totalidade do ano, revelou esta terça-feira o INE. 

O crescimento da economia portuguesa no quarto trimestre de 2023 surpreendeu, já que os economistas consultados esperavam uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em termos homólogos entre 1,2% e 2% e em cadeia entre um crescimento de 0,6% e uma contração de 0,1%.
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Confiança dos consumidores e clima económico entram em 2024 a aumentar

 Dados referem-se ao primeiro mês do ano. 

Os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico voltaram a aumentar em janeiro, de acordo com os dados divulgados, esta terça-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 

O indicador de confiança dos consumidores aumentou em dezembro e janeiro, após ter diminuído nos quatro meses anteriores.

"O saldo das opiniões dos Consumidores sobre a evolução passada dos preços aumentou em janeiro, após ter diminuído nos dois meses anteriores e o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços aumentou significativamente em janeiro, retomando a trajetória ascendente iniciada em agosto", pode ler-se. 

Já o indicador de clima económico aumentou entre novembro e janeiro, invertendo o movimento descendente observado entre julho e outubro.

"Os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas e nos Serviços, tendo diminuído no Comércio", justifica o INE. 

O saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentou em dezembro e janeiro em todos os setores, de forma mais moderada na construção e obras públicas.

 

Empréstimo ou renda da casa reduz retenção do IRS? Duas coisas a saber

 

Saiba a quem se destina a medida e como é que o pedido pode ser feito. 

Os trabalhadores que pagam renda ou empréstimo de casa podem este ano ter uma redução adicional de 40 euros no IRS retido todos os meses, mas para beneficiarem desta medida há algumas condições a reunir e o pedido tem de ser formalizado. 

A quem se destina a medida?

Abrangidos por esta medida estão os arrendamentos, bem como os contratos de mútuo para compra, obras ou construção de casa destinada a habitação própria e permanente, e os trabalhadores por conta de outrem com uma remuneração mensal até 2.700 euros brutos.

Para as pessoas que cumpram estes requisitos, é aplicável ao longo de 2024 uma redução adicional de 40 euros no valor mensal das retenções na fonte do IRS, que acresce "à parcela a abater, correspondente à tabela e situação familiar aplicável ao sujeito passivo", conforme estipula a lei do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024). Ler mais

 

Rádio Valor Local - Direito ao Consumo - 30-1-2024



DIRE©TO AO CONSUMO

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PROGRAMA

30 de Janeiro de 2024

I

RVL

“A pré-campanha eleitoral já arrancou. A campanha não tardará.

O Prof. tem, porém, uma mensagem que é seu intuito dirigir às diferentes forças políticas em confronto na arena eleitoral.

Quer revelar o seu conteúdo?”

 MF

Já o escrevemos, a propósito de uma Resolução do Parlamento  acerca da “política de consumidores”:

 

A ASSEMBLEIA EM SEU ESTERTOR HOMENAGEIA O CONSUMIDOR…

 

Ao menos, os cidadãos-consumidores, aureolados da dignidade que se lhes reconhece, terão sido recordados no estertor da legislatura 2015/2019, tal o teor da Resolução aprovada pelo Parlamento a 28 de Junho de 2019 (D.R. de 22 de Julho de 19).

Recomendações que caíram em saco roto, como ao tempo se advertira, dado que o Governo, no termo do quadriénio,  se  despedira de imediato do País.

Recomendações que visavam específicos e elementares domínios como os da formação, informação e protecção dos consumidores.

Portugal não tem sido bafejado por políticas de consumidores, como se tal fosse dispensável, quando, em particular, em momentos de crise mais se impõe haja um reforço de meios e acções em domínios como os que nelas se compreendem.

O programa do Governo ora despedido continha um negligente e mal alinhavado arrazoado que nem sequer se poderia equiparar a um qualquer esboço de política, que ficou, aliás, por inteiro no “papel”…

RVL

E que recomendações é que constam, afinal, da Resolução?

 MF

“A Assembleia da República recomenda ao Governo que:

“1 - Desenvolva campanhas institucionais de promoção dos interesses e direitos do consumidor.

2 - Promova a clarificação, junto dos cidadãos, das competências das várias entidades reguladoras, da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica e da Direcção-Geral do Consumidor, de forma simples e didáctica, sendo esta informação necessária face à complexidade existente na percepção das competências das várias entidades.

3 - Apoie as associações de defesa dos consumidores na divulgação e na formação dos consumidores.

4 - Desenvolva acções junto do serviço público de rádio e de televisão para que sejam significativamente reforçados os espaços reservados para divulgação de campanhas de informação aos consumidores.

5 - Promova campanhas institucionais de informação sempre que novos diplomas legais respeitantes aos consumidores sejam publicados.

6 - Elabore manuais explicativos dos direitos dos consumidores tendo como objectivo a sua divulgação pelas escolas e pela comunidade em geral, em linguagem acessível.

7 - Promova uma política nacional de formação de formadores e de técnicos especializados na área do consumo.

8 - Promova uma política educativa para os consumidores através da inserção nos programas e actividades escolares, bem como nas acções de educação permanente, de matérias relacionadas com o consumo e os direitos dos consumidores.

9 - Com o apoio da Direcção-Geral do Consumidor, desenvolva acções de capacitação e de informação junto das instituições da economia social, solicitando o apoio destas instituições na divulgação de informação aos consumidores.

10 - Envolva os vários ministérios, com particular relevância para os Ministérios da Economia, Administração Interna, Justiça, Educação e Trabalho e Segurança Social, na divulgação de campanhas institucionais de defesa do consumidor.

11 - Reforce as acções de fiscalização e de monitorização.” Ler mais

Concorrência cresce nos medicamentos contra diabetes e obesidade

  Reguladores de outros países estão a dar ‘luz verde” a produtos que utilizam os ingredientes principais dos medicamentos das duas farmac...