quarta-feira, 10 de maio de 2023

Mário Frota convidado para um ciclo de palestras no Brasil


 Mário Frota acaba de ser convidado para a conferência nacional dos Cartórios Notariais que decorrerá em Gramado (Rio Grande do Sul) de 30 de Novembro a 02 de Dezembro do corrente ano.

 O tema a versar será o da ‘protecção de dados pessoais’, que mantém plena actualidade e carece de reformulações ante as agressões que de todos os quadrantes surgem a esse manancial inextinguível que é o da exploração dos dados que a cada um e a todos competem e sobre os quais as disputas são incessantes.

 Antes dessas datas, Mário Frota fará um périplo por diferentes Estados e por distintas instituições para palestras, designadamente  por Brasília – Goiânia - Rio de Janeiro – São Paulo – Curitiba - Porto Alegre – Passo Fundo – Recife – João Pessoa - Belém do Pará e Manaus (antes ainda, pois, do Congresso dos Cartórios).

Não se ignore que Mário Frota, enquanto fundador e primeiro presidente da AIDC / IACL – Associação Internacional de Direito do Consumo, cooperou activamente com a Comissão de Elaboração do Código de Defesa do Consumidor que de 1988 a 1990 apresentou um texto que viria a ser promulgado a 11 de Setembro de 1990 e constitui, hoje ainda, um verdadeiro marco jurídico na tutela dos direitos singulares e colectivos dos consumidores, no País-Continente que é o Brasil.

 

Diário de 10-5-2023

 


Diário da República n.º 90/2023, Série I de 2023-05-10

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Aprova um conjunto de medidas tendo em vista a concretização do Projeto do Arco Ribeirinho Sul

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Autoriza a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna a realizar a despesa relativa às obras de construção das instalações da Divisão Policial de Odivelas

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Autoriza a despesa no aumento de capital em diversas instituições financeiras internacionais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Mandata a PARPÚBLICA para contratar os serviços de avaliação independente necessários ao processo de reprivatização da TAP - Transportes Aéreos Portugueses, S. A.

FINANÇAS

A Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A. (INCM, S. A.), fica autorizada, no âmbito do Plano de Emissões de Moedas Comemorativas para 2023, a cunhar e a comercializar dez moedas de coleção

TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL

Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição - APED e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços - SITESE

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

Declara a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, das normas contidas nos n.os 4 e 5 do artigo 2.º da Lei n.º 81/2014, de 19 de dezembro, na redação da Lei n.º 32/2016, de 24 de agosto (Novo regime do arrendamento apoiado para habitação); não toma conhecimento, por inutilidade superveniente, do pedido de apreciação e declaração de inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da norma jurídica regulamentar, constante do artigo 15.º, n.º 1, alínea b), do Regulamento do Regime de Acesso, Atribuição e Gestão do Parque Habitacional do Município de Tavira, entretanto revogada

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Elevação da freguesia de São Mateus da Calheta à categoria de vila

Mulheres lutam por igualdade salarial e progressão nos bancos centrais

 Menos da metade dos trabalhadores em bancos centrais de economias avançadas são mulheres, mas, em média, apenas um terço das mulheres são economistas ou diretoras, de acordo com um artigo publicado terça-feira no blog do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O artigo, intitulado “Mulheres lutam por igualdade salarial e progressão nos bancos centrais”, assinado pelos economistas Mariarosaria Comunale, Petra de Bruxelles, e D. Filiz Unsal, tem por base um levantamento do FMI, que indica que as mulheres ocupam 80% das funções administrativas e de Recursos Humanos dos bancos centrais.

“Esta é o primeiro inquérito deste tipo que conhecemos, com estudos até agora focados na academia e nos setores público e privado. Os bancos centrais podem estabelecer altos padrões de género para outras instituições económicas e este trabalho lança pistas sobre como as autoridades monetárias podem melhorar seu próprio desempenho”, referem. Ler mais

 

‘Pérolas a porcos’…


Em tom meio grave, no termo de recente conferência, alguém se acerca, vituperando:

 “já não há quem o queira ouvir, os consumidores estão cansados dessa ‘lenga-lenga’ que para nada serve; mude de vida, que com isso ‘não diverte nem converte ninguém’ ”… “e é tudo em pura perda, são ‘perolas a porcos’!“

Por um instante, a reacção exigível, que se pretenderia pronta, não surgiu. Um breve hiato para recuperar o fôlego e objectar:

“ se cada um fizer o que lhe compete…”.

“Recorda-se da lenda do colibri, do beija-flor, que quando indagado das razões por que pretendia à viva força, com a gotícula de água que transportava no seu minúsculo  bico, num vai-e-vem constante, apagar o gigantesco fogo que lavrara na  floresta amazónica, se limitou a articular: “eu faço a minha parte”? “Pois é essa a nossa postura”!

Com efeito, nesta sociedade desestruturada (em que o Estado é o eterno omisso na formação e informação do consumidor), desenvolver uma qualquer actividade “estimulada por sentimentos que não por vencimentos”, em defesa de um Ideal, pode, na realidade, confundir-se com algo de desprezível, de utópico, sem préstimo porque sem palco nem público…

São, com efeito, mais de 40 anos de actividade, na Academia como nos mais meios. Com os desconcertos susceptíveis de ocorrer.

Foi a 23 de Abril de 1981 que o Semanário ’Tempo’, de Nuno Rocha, acolheu um consultório jurídico nosso que levaria o Direito a Todos, como se pretendia. Com forte animadversão da Ordem dos Advogados para a qual a informação jurídica à população seria monopólio seu e, em consequência, nos instaurou um processo disciplinar. Contra o que se insurgiram, aliás, prestigiosos nomes como os de Eduardo Correia, Carlos Mota Pinto, Francisco Pereira Coelho, insignes Mestres de Direito da Escola de Coimbra.

Não menos grave foi a perseguição movida em razão da ousadia da preparação, em Agosto de 1986, do I Congresso Internacional Das Condições Gerais dos Contratos, sob a égide da Comissão Europeia de Jacques Delors, que acolhera com louvor a iniciativa que a Coimbra traria, em 1988, 750 congressistas das sete partidas do globo…

Comemora-se, aliás, agora o 35.º aniversario desse memorável evento (de 18 a 21 de Maio de 1988): o honroso patrocínio do Presidente da República e do Reitor Honorário da Universidade de Coimbra, António de Arruda Ferrer Correia, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian;  e a feroz oposição da Reitoria de Rui de Alarcão e dos Conselhos Directivo e Científico de Direito, capitaneados por Orlando de Carvalho e Rogério Soares.

Congresso que teve o suporte dos estudantes de Direito (notável o secretariado que se constituiu e pedia meças a qualquer empresa promotora de eventos)  e da Associação Académica, sob a presidência da indefectível Ana Paula Barros.

Com personalidades como o saudoso conselheiro Neves Ribeiro, figura grada do Ministério da Justiça, e Manuel Lopes Porto, professor da Faculdade de Direito, como aliados, na Comissão Executiva, ousando desafiar os seus pares, perfilando-se ao lado de quem se dispusera a assumir a iniciativa, como autêntica pedrada no charco…

E o que de benéfico, em consequência, daí adveio: a pedra angular da AIDC, a sociedade científica internacional de Direito do Consumo e, na sua esteira, da antena nacional, a apDC, ora na iminência de completar 34 anos.

E tratava-se de um candente tema que mister seria “pôr em agenda”: o dos contratos de adesão, os das letras miudinhas que geravam e geram abundantes cláusulas abusivas…

E o afã com que a partir de então se adentrou a formação e a informação do consumidor, designadamente na Televisão Pública, pela mão de Coelho Ribeiro, antigo Bastonário da Ordem dos Advogados e seu presidente do Conselho de Administração. E, mais tarde, numa centena de rádios e em centena e meia de jornais.

Se todo este pecúlio foi, ao longo de mais de quatro décadas, este permanente lançar de “pérolas a porcos”, é porque o País, quantas vezes padrasto para iniciativas de real valia, como as que viram a luz do dia, mas pródigo no esbanjamento dos dinheiros de todos, de todo se desmerece.

Mais de 40 anos de informação ao consumidor pode ser missão desgastante… mas algo terá ficado e não poderá ser havido, de nenhum modo, como se de ‘pérolas a porcos’ se tratasse, na expressão chocarreira e aviltante de um interlocutor de ocasião!

Neste quase inglório fechar de página, que o julgue quem quiser, com mais isenção do que o real interlocutor que nos afrontou no termo de mais uma acção de formação/informação, no fecho de uma conferência… em Lisboa, a capital de um Império de que nada resta, afinal, senão os deserdados da fortuna ante as nascentes e fáceis fortunas que vão medrando pelas ínvias veredas da corrupção…

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal

 

Lufthansa: Tribunal da UE anula ajuda estatal alemã de 6 mil milhões de euros aprovada por Bruxelas

 
O Tribunal Geral da União Europeia (UE), primeira instância, anulou hoje a decisão da Comissão Europeia que aprovou uma ajuda estatal de seis mil milhões de euros da Alemanha para recapitalização da Lufthansa durante a pandemia de covid-19.

“O Tribunal Geral anula a decisão da Comissão que aprovou a recapitalização da Lufthansa levada a cabo pela Alemanha, no montante de seis mil milhões de euros, no contexto da pandemia de covid-19”, informa aquela instância, num comunicado hoje divulgado.

De acordo com a informação enviada à imprensa, o Tribunal Geral defende neste acórdão que “a Comissão cometeu vários erros, nomeadamente quando considerou que não era possível à Lufthansa encontrar financiamento nos mercados para cobrir todas as suas necessidades”. Ler mais

 

Impresa Escrita - 10-5-2023





 

Elon Musk: "Não podemos confiar no WhatsApp"

 

O líder do Twitter reagiu a um erro encontrado na app de mensagens.

O líder da Tesla, da SpaceX e do Twitter, Elon Musk, fez uma publicação onde diz que “não podemos confiar no WhatsApp”. O ‘tweet’ foi publicado em reação à descoberta de um erro na app de mensagens, onde o microfone é ativado sem o telemóvel estar a ser utilizado.

O erro em questão foi descoberto por um engenheiro do Twitter, Foad Dabiri. “O WhatsApp tem usado o microfone no fundo do telemóvel, enquanto dormia e desde que acordei às 06h00”, pode ler-se na mensagem de Dabiri, que partilha uma fotografia a provar a existência deste erro. Ler mais

 

Seminário Internacional - Porto Alegre (Brasil)

 Oração de abertura do Seminário.