quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Riqueza das famílias cresceu até 2020. E os rácios de endividamento?

 
A riqueza líquida de uma família, explica o INE, "corresponde à diferença entre o valor dos seus ativos e das suas dívidas". O relatório revela ainda que as famílias portuguesas têm uma "clara preferência" por serem proprietárias da sua residência.

A riqueza líquida média por família aumentou 19,9% em termos reais e a riqueza líquida mediana aumentou 31,3% entre 2017 e 2020, de acordo com os dados divulgados, esta quarta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Já os rácios de endividamento reduziram-se no mesmo período, de acordo com os mesmos dados.

"De acordo com o Inquérito à Situação Financeira das Famílias de 2020, entre 2017 e 2020 a riqueza líquida média por família aumentou 19,9% em termos reais e a riqueza líquida mediana aumentou 31,3%, para 200,4 mil euros e 101,2 mil euros, respetivamente", pode ler-se no relatório do INE. 

A riqueza líquida de uma família, explica o INE, "corresponde à diferença entre o valor dos seus ativos e das suas dívidas".  Ler mais

 

Calor leva consumo de eletricidade a novo recorde diário em julho no quinto dia mais quente

 O consumo de eletricidade atingiu um recorde diário no dia 13 de julho, devido às altas temperaturas. A procura de energia elétrica subiu até 7,2% até junho. Gás abasteceu 32% do consumo. 

O consumo de energia elétrica em Portugal aumentou 7,2% no mês de julho, face ao mesmo mês do ano passado, puxado pelas temperaturas acima dos valores normais. Segundo a REN (Redes Energéticas Nacionais), no dia 13, uma quarta-feira, registou-se mesmo o consumo diário mais elevado de sempre em Portugal em período de verão, 163,5 GWh, ultrapassando o anterior máximo, registado em 2010. O 13 de julho foi considerado o quinto dia mais quente de sempre com temperaturas de 46.3 °C e 46.2 °C registadas nas estações da Lousã e Santarém.

Com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis o crescimento homólogo mensal foi de 4,9%. Ler mais

 

O que é a TAEG e para que serve? Banco de Portugal explica

 

A TAEG mede o custo do empréstimo para o cliente, por ano, em percentagem do montante emprestado. 

Se está a pensar pedir um crédito deve saber que "nem só de taxa de juro é composto o custo de um empréstimo", pelo que é essencial estar a par de todos os gastos associados. Um deles é a Taxa Anual de Encargos Efetiva Global (TAEG), sabe do que se trata? 

Ora, de acordo com o Banco de Portugal (BdP), a TAEG "mede o custo do empréstimo para o cliente, por ano, em percentagem do montante emprestado", o que significa que "para conhecer o custo anual de um crédito, em percentagem", deve olhar para esta taxa. 

"A TAEG pode ser usada para comparar propostas de crédito. Para propostas de crédito com o mesmo montante, prazo e modalidade de reembolso, a proposta com TAEG mais baixa é a mais barata para o cliente", explica o supervisor da banca. Ler mais

 

Estudo: Mais de seis milhões de portugueses têm seguro automóvel

 
A conclusão é do estudo Basef Seguros da Marktest, que revela que a "percentagem de posse é a mais elevada desde 2012".

O estudo Basef Seguros da Marktest, divulgado na terça-feira, revela que 6,2 milhões de portugueses possuem seguro automóvel.

"Em 2021, seis milhões e 222 mil portugueses possuíam seguro automóvel, um valor que corresponde a 69,2% do universo composto pelos residentes em Portugal com 15 e mais anos", pode ler-se num comunicado.

De acordo com a Marktest, "esta percentagem de posse é a mais elevada desde 2012".

A posse deste seguro é mais diferenciada segundo a idade, com maior taxa de penetração junto dos indivíduos entre os 45 e os 54 anos, revela o estudo. 

"Também os indivíduos da classe alta e média alta apresentam uma taxa de posse de seguro automóvel mais elevada", pode ainda ler-se.

 

Euribor caem a três meses e sobem a seis e 12 meses

As taxas Euribor desceram hoje a três meses e subiram a seis e a 12 meses em relação a terça-feira.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, avançou hoje, para 0,667%, mais 0,015 pontos do que na terça-feira, contra o máximo desde agosto de 2012, de 0,706%, verificado em 22 de julho.

A média da Euribor a seis meses subiu de 0,162% em junho para 0,466% em julho.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

No prazo de 12 meses, a Euribor também subiu hoje, ao ser fixada em 0,963%, mais 0,037 pontos, contra o máximo desde agosto de 2012, de 1,200%, registado em 22 de julho.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. Ler mais

 

 

Portugal é o 9. país da UE que menos mobilizou verbas para investigação

 

Portugal foi o nono país da União Europeia (UE) que, em 2021, mobilizou menos dotações governamentais para investigação e desenvolvimento (I&D), o equivalente a 75,6 euros por pessoa, abaixo da média comunitária de 244,3 euros, foi hoje divulgado.

 Os dados foram hoje publicados pelo gabinete estatístico da UE, o Eurostat, e dão conta de que, em 2021, as dotações orçamentais governamentais de Portugal para I&D equivaleram a 75,6 euros por habitante, ainda assim acima dos 72 euros por pessoa de 2020.

A média comunitária foi, em 2021, de 244,3 euros por pessoa, uma subida relativamente a 2020 (229,8 euros) e um acréscimo de 33% em relação a 2011 (184 euros por pessoa).

Por países, os Estados-membros da UE com as mais baixas dotações orçamentais de I&D por pessoa em 2021 foram a Roménia (19 euros), Bulgária (24,1 euros), Letónia (44,6 euros), Hungria (59,8 euros), Polónia (61,8 euros), Lituânia (62,5 euros), Malta (68,5 euros) e a Eslováquia (71,6 euros), surgindo depois Portugal.

Já as dotações mais elevadas foram registadas no Luxemburgo (689,1 euros por pessoa), seguido pela Dinamarca (530 euros) e Alemanha (470,9 euros).

Em 2021, o total das dotações orçamentais governamentais para I&D em toda a UE era de 109,3 milhões de euros, o equivalente a 0,8% do PIB comunitário e um aumento de 6% em relação a 2020 (102,8 milhões de euros) e de 35% em relação a 2011 (81,1 milhões de euros).

A I&D é vista como central para muitas políticas europeias e nacionais por permitir aumentar a competitividade das economias da UE.

Famílias portuguesas nunca apostaram tanto em instrumentos de dívida pública

 O investimento das famílias portuguesas em instrumentos de dívida pública atingiu no mês de junho o valor mais elevado de sempre. Entre certificados de aforro (CA) e certificados do Tesouro (CT), o valor situou-se 25 milhões de euros acima do alcançado no final de 2021.

De acordo com o ‘Negócios’, suportado pela análise à dívida pública e financiamento da economia da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), a soma dos dois instrumentos atingiu os 30.318 milhões de euros no final de 2021, mas os principais ganhos têm-se registado nos CA.

No final de junho, o montante de CA ascendeu a 12.943 milhões de euros, 474 milhões acima do final do ano passado. Por outro lado, nos CT tem-se verificado uma quebra, tendo o montante ascendido a 17,4 mil milhões de euros em junho, 449 milhões abaixo do registado no final do ano.

No entanto, apesar de se ter registado um novo recorde, a tendência de crescimento está a desacelerar desde novembro de 2021.

O UTAO explica que este crescimento está assente em “taxas de juro mais atrativas que estes instrumentos apresentam face a outros instrumentos de poupança existentes no mercado com nível de risco idêntico”, revela o ‘Negócios’.

"Segurança nos brinquedos, segurança no Natal, segurança nas Famílias"

 No programa de hoje alguns conselhos tendo em conta a época festiva. As últimas compras de Natal e os cuidados a ter, nomeadamente na comp...