quarta-feira, 27 de julho de 2022

Zara, Lidl ou Primark e a repressão em Myanmar: o que têm em comum?

 

Um relatório divulgado pela Business & Human Rights Resource Centre identifica 32 marcas fornecidas por fábricas de Myanmar, onde desde a tomada de poder da Junta Militar as condições de trabalho e os direitos dos trabalhadores, nomeadamente do setor têxtil, se têm vindo a deteriorar. O relatório revela episódios de assédio e intimidação, mas também de resistência.

"Queremos que as marcas saibam que os trabalhadores são pressionados pela fábrica a dizer 'palavras simpáticas' quando entram em contacto com eles. Queremos que as marcas conheçam a realidade no terreno. É impossível ter qualidade de vida com os salários atuais."

Este apelo é de um funcionário de uma fábrica têxtil em Myanmar e é revelado pelo relatório "Resistência, assédio e intimidação", da Business & Human Rights Resource Centre (BHRRC), uma Organização Não-Governamental (ONG), que analisa o cumprimento dos direitos humanos nas empresas. Ler mais

 

Termómetros voltam a disparar. Saiba com o que pode contar nos próximos dias

Nos próximos dias, as temperaturas vão voltar a disparar em Portugal, de acordo com a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) Maria João Frade. Para o fim de semana, as previsões dão conta de temperaturas máximas a atingir os 38 graus na zona do litoral e os 40 graus em algumas regiões do interior.

À CNN Portugal, a meteorologista diz que, a partir de sexta-feira, dia 29, os termómetros vão começar a subir nas regiões do litoral norte e centro, mas vai ser a partir de sábado, dia 30, que ocorrerá uma subida significativa das temperaturas mínimas e máximas, "em particular da temperatura máxima no litoral norte e centro".

Ora, de acordo com a mesma fonte, no sábado vão registar-se subidas entre os cinco e os oito graus na temperatura máxima no litoral norte e centro e uma subida de dois a cinco graus na região do interior.  Ler mais

OE2022: Pagamentos em atraso sobem para 835,2 milhões até junho

 Os pagamentos em atraso das entidades públicas fixaram-se em 835,2 milhões de euros no final de junho, um aumento de 2,4 milhões de euros face ao período homólogo, de acordo com a síntese de execução orçamental.

"No final de junho os pagamentos em atraso das entidades públicas ascenderam a 835,2 milhões de euros, o que representa um aumento de 2,4 milhões de euros relativamente ao período homólogo e um aumento de 135,6 milhões de euros face ao final do mês anterior", informa a Síntese da Execução Orçamental hoje divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO).

Segundo a síntese, para a evolução homóloga contribuíram, sobretudo, o aumento registado nos Hospitais EPE, que representaram 7,1 milhões de euros, nas Empresas Públicas Reclassificadas, que representaram 4,8 milhões de euros, atenuado pela diminuição na Administração Regional (-11,7 milhões de euros).

Já a variação mensal foi, sobretudo, impactada pelos Hospitais EPE, com um aumento de 137,6 milhões de euros.

 

Portal da Queixa: Reclamações no setor do turismo sobem 15%

 Segundo a análise do Portal da Queixa, os sites de reservas e as companhias aéreas lideram o maior volume de queixas.

As reclamações dirigidas ao setor do turismo registaram um aumento de 15% no primeiro semestre face ao período homólogo, com 2.459 casos, divulgou o Portal da Queixa, na terça-feira.

"O número de reclamações dirigidas ao setor do Turismo registou um aumento de 15% no primeiro semestre do ano, face a 2021", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

Segundo a análise do Portal da Queixa, os sites de reservas e as companhias aéreas lideram o maior volume de queixas (37%), com os problemas com o reembolso de reservas e com a utilização de 'vouchers' entre os principais motivos.

No ranking das entidades com o maior número de reclamações, o Portal da Queixa identificou a eDreams (24% face ao total), a TAP (16%) e a Ryanair (7%).

"No ranking das entidades com o maior número de reclamações, a análise permitiu apurar que, lideram o topo da tabela a eDreams com 24% face ao total; segue-se a TAP com 16%; a Ryanair com 7%; o Booking a somar 4%; com a mesma percentagem de 4% cada um, está o Rumbo e a Easyjet; e com a mesma fatia de 2% está a ANA Aeroportos de Portugal, a Logitravel, a Vueling e a Tripmonster", pode ler-se.

 

Combustíveis caros? Maioria dos portugueses continua a atestar o carro

 
Mesmo com o aumento de preços dos combustíveis, a maioria dos portugueses (65%) continua a atestar o carro, revela um estudo da Kantar.

Cerca de 65% dos portugueses continuaram a atestar o seu carro, considerando os abastecimentos acima dos 65 euros, nos últimos seis meses, mesmo com a subida do preço dos combustíveis, segundo dados da Kantar divulgados.

"Mesmo com o aumento de preços dos combustíveis, a maioria dos portugueses (65%) continua a atestar os seus carros (considerando abastecimentos acima dos 65€), independentemente da sua classe social, no últimos seis meses", pode ler-se num comunicado sobre o estudo. 

No período em causa, 2% dos compradores deixaram de atestar, tendo-se verificado um reforço nos abastecimentos entre 35 euros e 65 euros, indicou a empresa.

O estudo revela ainda que há um aumento nos abastecimentos abaixo de 20 euros, que têm agora mais 900 mil compradores.

"Existe uma maior duplicação destes abastecimentos com aqueles de maior valor, ou seja, os mesmos compradores que atestam o carro também fazem abastecimentos abaixo de 20 euros. Este movimento tem uma explicação: promoção e preço", pode ainda ler-se. 

Verificou-se também um aumento dos descontos e benefícios oferecidos pelas gasolineiras em Portugal, "seja através de descontos na bomba ou parcerias com o retalho alimentar (que representaram 27% do volume abastecimento em maio)".

"Assim, quando o carro chega à reserva e não existe um posto com desconto ou preço mais baixo por perto, há um abastecimento de 'sobrevivência' abaixo dos 20 euros que permite ganhar tempo para obter o desconto, chegar ao dia da promoção ou estar mais perto do posto de abastecimento low cost", pode ainda ler-se. 

Os dados deste estudo são baseados no Painel de Petrol da Kantar, em Portugal, que conta com uma amostra de 1.200 automóveis que declararam os seus abastecimentos, entre 1 de dezembro de 2021 e 31 de maio de 2022.

 

Águas do Vale do Tejo "preparada" para continuar a fornecer Portalegre

 

A Águas do Vale do Tejo (AdVT) garantiu hoje que está "preparada" para continuar a fornecer água às populações do distrito de Portalegre, mas alertou que o consumo de água de "forma consciente" é "mais importante do que nunca".

Num conjunto de respostas a questões enviadas pela agência Lusa, a AdVT indica que, dos 15 concelhos que compõem o distrito de Portalegre, existem apenas pequenas localidades que estão a ser "pontualmente" abastecidas por autotanques.

De acordo com a AdVT, essas situações ocorrem na localidade de Belver, no concelho de Gavião, e no lugar de Cacheiro, no concelho de Nisa.

A AdVT capta água no distrito de Portalegre para abastecimento público nas albufeiras da Póvoa e Meadas (Castelo de Vide), da Apartadura (Marvão) e do Caia (Elvas), além de fazer algumas captações subterrâneas.

Questionada sobre se estas albufeiras oferecem garantias no futuro para o abastecimento de água às populações, a empresa indica que as suas captações superficiais na barragem de Póvoa e Meadas apresentam ainda uma quota de 57%, na barragem da Apartadura de 68% e na barragem do Caia de 39%. Ler mais

 

Creches terão de devolver dinheiro a famílias abrangidas por gratuitidade

 Já foi publicada a medida que se destina, nesta primeira fase, às cerca de 80 mil crianças que nasceram no último ano, desde 1 de setembro de 2021.

As instituições terão de restituir os valores pagos na inscrição pelas famílias cujos filhos venham a ser abrangidos pela medida da gratuitidade das creches, segundo a portaria publicada, esta quarta-feira, em Diário da República.

O diploma estabelece também que a gratuitidade da frequência das creches está dependente da capacidade dos estabelecimentos, sendo a única exceção os casos de crianças em risco que poderão obrigar a criar uma vaga extra.

A portaria define como irá funcionar a medida anunciada na semana passada pelo primeiro-ministro, que se destina nesta primeira fase às cerca de 80 mil crianças que nasceram no último ano, desde 1 de setembro de 2021.

A gratuitidade está, no entanto, dependente das vagas existentes no setor social e solidário: "A medida de gratuitidade da frequência de creche e creche familiar estende-se até ao limite da capacidade autorizada para o estabelecimento". Ler mais

 

Preço dos ovos quase duplica em três anos, com retalhistas a “esmagarem as margens”

Com 50 focos de gripe das aves em Portugal desde o início do ano, o preço dos ovos já subiu 32%. Subida deriva de vários fatores: gripe av...