sexta-feira, 8 de abril de 2022

Há mais médicos, enfermeiros e mulheres na Saúde, mas mais a deixar os hospitais

No dia Mundial da Saúde, dados do INE comprovam que a atividade nas unidades foi fortemente afetada pela pandemia. Sendo este o ano que registou menor número de atos assistenciais nos últimos vinte.

ara assinalar o Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, o INE publicou um novo retrato da Saúde em Portugal, que reporta ao ano de 2020, precisamente ao primeiro ano de pandemia. E os dados comprovam que a atividade no setor foi fortemente afetada. Sendo este o ano, em que se registou o menor número de atos assistenciais nos últimos 20 anos. Mas, 2020, foi também o ano em que o país registou o maior aumento no número de profissionais, mesmo a nível da UE dos 27. Por outro lado, nos últimos 20 anos deu-se também o maior aumento no número de hospitais privados, 26. Ler mais

Costa anuncia redução de 16 cêntimos no preço dos combustíveis

 

Os deputados da Assembleia da República começam esta quinta-feira a debater o programa do Governo liderado por António Costa.

 Primeira parte da sessão encerrada. Continua amanhã

O primeiro dia de apresentação e discussão do programa de Governo está encerrado. A discussão vai ser retomada amanhã, pelas 10h00.

Conforme anunciou o presidente da mesa da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, a sessão iniciará com uma intervenção por parte do Governo (não foi anunciado qual o membro escolhido para discursar).

Amanhã, sexta-feira, será também votada a moção de rejeição apresentada pelo Chega - que será chumbada. O Livre já anunciou que vai votar contra, com o PSD a abster-se.

O DN retoma amanhã a cobertura deste debate. Obrigado por nos ter seguido. Até amanhã. Ler mais

overno lança bateria de medidas contra o disparo de preços: como e quando serão aplicadas?


 Só nos combustíveis, o Governo irá reduzir o ISP, de uma assentada, em cerca de 16 cêntimos por litro. Mas há mais medidas no menu, da indústria à agricultura, passando pelas famílias carenciada. Ler mais Acesso pago

CONSUMIDORES VULNERÁVEIS E HIPERVULNERÁVEIS


(Da Nova Agenda Europeia do Consumidor de 13 de Novembro de 2020)

Dar resposta às necessidades específicas dos consumidores

A propósito do Estatuto do Consumidor Vulnerável, que consta do Programa de Governo, cumpre transcrever o que consta da Nova Agenda Europeia do Consumidor que a lume veio a 13 de Novembro de 2020:

| Exemplo: em 2018, 10 % dos agregados familiares da UE tinham pagamentos em atraso relativos a créditos imobiliários, rendas, facturas de serviços públicos ou empréstimos, e estavam em risco de sobre-endividamento. A actual pandemia está a agravar a situação de muitos consumidores endividados. A Comissão trabalhou com os Estados-Membros e as partes interessadas para identificar e promover as melhores práticas para ajudar os consumidores em dificuldades 81, incluindo um melhor acesso ao aconselhamento em matéria de dívida. Os estudos mostram que um euro gasto no aconselhamento em matéria de dívida pode poupar mais de dois euros em prestações sociais. |

Os instrumentos de política dos consumidores protegem todos os consumidores nas suas relações com os comerciantes profissionais. Parte-se do princípio de que os consumidores são geralmente a parte mais fraca numa transacção e que, por conseguinte, a sua saúde, segurança e interesses económicos necessitam de protecção.

No entanto, certos grupos de consumidores podem, em determinadas situações, ser particularmente vulneráveis e necessitar de salvaguardas específicas.

A vulnerabilidade dos consumidores pode ser determinada em função de circunstâncias sociais ou de características específicas de consumidores individuais ou de grupos de consumidores, tais como a idade, o género, a saúde, a literacia digital, a numeracia ou a situação financeira 82. A falta de acessibilidade pode colocar os idosos ou as pessoas com deficiência em situações de exclusão ou limitar as suas interacções. Estas formas de vulnerabilidade podem ter sido exacerbadas pela actual pandemia, mas existem independentemente da mesma.

Actualmente, a crescente vulnerabilidade financeira de muitos agregados familiares da UE é especialmente preocupante. Um inquérito recente realizado em 21 Estados-membros mostrou que, desde o início da crise da COVID-19, 6 em cada 10 consumidores enfrentaram dificuldades financeiras83 que podem conduzir ao sobre-endividamento. O aconselhamento em matéria de dívida provou ser uma forma eficaz de ajudar os consumidores sobre-endividados a regressarem à sustentabilidade financeira, assegurando, ao mesmo tempo, que os credores são reembolsados.

A Comissão está a compilar as melhores práticas nos Estados-Membros, a examinar o seu potencial de replicação e a identificar as necessidades e as oportunidades de financiamento no âmbito do novo QFP.

Em Junho de 2020, a Comissão publicou também uma versão actualizada do Código Europeu de Boa Conduta para a Concessão de Microcrédito84. A revisão da Directiva Crédito ao Consumo85 incluirá uma avaliação da forma de melhorar as regras que garantem que o crédito só é concedido em conjugação com uma avaliação rigorosa da solvabilidade do consumidor.

Os consumidores devem também receber todas as informações e conselhos pré-contratuais necessários e adequados para que possam fazer escolhas informadas na celebração de contratos de crédito.

Estas medidas são fundamentais para alinhar as necessidades de financiamento dos consumidores com a sua capacidade de reembolso, reduzindo assim o risco de incumprimento e sobre-endividamento. No entanto, os consumidores podem, por vezes, ser incapazes de reembolsar as dívidas na data de vencimento. Por conseguinte, pode ser necessário avaliar os meios mais adequados para lidar com o sobre-endividamento dos consumidores, incluindo o perdão de dívidas86.

A acessibilidade dos preços é crucial para garantir o acesso a produtos e serviços pelos consumidores de baixos rendimentos, como sublinhado pela Rede Europeia de Política Social87. Alguns Estados-Membros recorrem a medidas de protecção dos consumidores, juntamente com medidas de protecção social, para ajudar as pessoas com baixos rendimentos.

A Recomendação da Comissão sobre a Pobreza Energética 88 proporciona aos Estados-membros orientações sobre as formas de combater a pobreza energética, a fim de capacitar os consumidores de energia vulneráveis.

Os idosos e as pessoas com deficiência têm necessidades específicas em matéria de consumo. É importante assegurar a disponibilidade de informações claras, simples e acessíveis em linha e fora de linha, em conformidade com os requisitos da UE em matéria de acessibilidade dos produtos e serviços89. Os consumidores mais velhos e os consumidores com deficiência também necessitam de produtos acessíveis e de tecnologias de assistência que sejam compatíveis com as tecnologias mais comuns. Uma abordagem justa e não discriminatória da transformação digital deve responder às necessidades dos consumidores mais idosos, dos consumidores com deficiência e, de um modo mais geral, dos info-excluídos, que podem estar menos familiarizados ou ter mais dificuldades com as ferramentas digitais, ficando mais propensos a serem vítimas de fraude. A experiência de alguns Estados-membros mostra que as iniciativas locais que prestam aconselhamento aos consumidores em zonas rurais ou urbanas90 são das mais eficazes. As organizações da economia social estão particularmente bem colocadas para responder a estas necessidades graças à sua proximidade das comunidades locais e rurais. Iniciativas semelhantes poderiam ser promovidas através de uma acção comum a nível da UE no âmbito do futuro QFP.

As crianças e os menores estão particularmente expostos em linha a práticas comerciais enganosas ou agressivas. É importante investir mais na educação e na sensibilização dos consumidores ao longo da vida, para as pessoas em todas as fases da vida após a escolaridade. Tal deve incluir também a promoção da literacia financeira como competência essencial para capacitar os consumidores para tomarem boas decisões sobre as suas finanças pessoais91. Uma melhor coordenação das acções entre os principais intervenientes a nível nacional e da UE, abrangendo questões como o acesso a materiais didácticos em linha e o reforço das capacidades, poderá ajudar a alcançar sinergias, a inovar continuamente, a adaptar e adoptar novas abordagens pedagógicas e em linha, nomeadamente através da criação de plataformas em linha e de outros instrumentos.

As crianças estão também particularmente expostas aos riscos relacionados com os produtos92. De todos os produtos notificados como perigosos no sistema de alerta rápido «Safety Gate/RAPEX» em 2019, 32 % eram brinquedos ou produtos para crianças. Para além da revisão da Directiva Segurança Geral dos Produtos e do reforço do quadro geral, a Comissão irá estabelecer requisitos de segurança actualizados para as normas relativas aos produtos para crianças. A Comissão prevê igualmente apoiar a amostragem e análise dos produtos para crianças93 através de actividades coordenadas de fiscalização do mercado pelos Estados-Membros94. Além disso, incluirá a protecção da segurança das crianças e de outros grupos vulneráveis na edição de 2021 do Prémio da UE para a Segurança dos Produtos, a fim de promover as melhores práticas comerciais neste domínio.

A Directiva 2004/113/CE95 garante a igualdade de tratamento entre homens e mulheres no acesso a bens e serviços e seu fornecimento. Tal garante a protecção contra, por exemplo, a recusa de acesso a serviços de crédito para mulheres grávidas, com base numa potencial perda de rendimento esperada, ou a exclusão de mães solteiras de determinados serviços financeiros com base numa percepção de risco de incumprimento mais elevada. A Directiva 2000/43/CE96 também estabelece um quadro jurídico para o combate à discriminação com base na origem racial ou étnica, com vista a pôr em prática nos Estados-Membros o princípio da igualdade de tratamento.

O risco de discriminação é por vezes agravado pelos algoritmos utilizados por certos fornecedores de bens e serviços e que podem ser formulados com base em preconceitos muitas vezes resultantes de expectativas culturais ou sociais preexistentes. Embora esta situação possa conduzir a discriminações entre os consumidores em geral, afecta mais frequentemente determinados grupos, em especial as pessoas oriundas de minorias étnicas ou raciais97. A futura proposta de um quadro legislativo horizontal em matéria de inteligência artificial terá como objectivo abordar especificamente a forma de limitar os riscos de parcialidade e discriminação nos sistemas algorítmicos.

Por último, os dados da economia comportamental98 mostram que os comportamentos dos consumidores são frequentemente afectados por preconceitos cognitivos, especialmente em linha, que podem ser explorados pelos operadores para fins comerciais. Estas novas formas de riscos podem afectar praticamente todos os consumidores. As obrigações de transparência são certamente importantes para combater as assimetrias de informação (tal como referido acima no contexto da transformação digital), mas é necessária uma avaliação mais aprofundada para determinar a necessidade de medidas adicionais para fazer face a esta forma dinâmica de vulnerabilidade.

Acção 15: A partir de 2021, a Comissão tenciona aumentar o financiamento para acções que reforcem a disponibilidade e a qualidade dos serviços de aconselhamento em matéria de dívida nos Estados-Membros.

Acção 16: A Comissão pretende apoiar, a partir de 2021, iniciativas que proporcionem

aconselhamento local aos consumidores que, por razões estruturais ou pessoais, não têm acesso ao apoio e informações prestadas em linha ou nos serviços centrais de informação.

Acção 17: Em 2021, a Comissão prevê preparar uma decisão sobre os requisitos de segurança a cumprir pelas normas relativas aos produtos para crianças, para além de reforçar o quadro de segurança dos produtos através de uma proposta de revisão da Directiva Segurança Geral dos Produtos.

Acção 18: Até 2023, a Comissão desenvolverá uma abordagem estratégica para melhorar a sensibilização e a educação dos consumidores, tendo também em conta as necessidades dos diferentes grupos, nomeadamente com base em abordagens baseadas na igualdade e não discriminação.

81 Em Maio e Junho de 2020, a Comissão organizou mesas-redondas de diálogo com as partes interessadas para debater as medidas de alívio oferecidas pelos bancos e pelos mutuantes não bancários, na sequência das quais foi publicado um documento de boas práticas em Julho de 2020.

82 O relatório do Behavioural Insights Team sobre os danos e a manipulação em linha descreve várias opções interessantes, incluindo propostas sobre a utilização de dados para identificar os consumidores vulneráveis (p. 52) e outras medidas (por exemplo, a auto-exclusão).

83 https://www.europarl.europa.eu/news/pt/press-room/20200525IPR79717/eu-citizens-want-more-competencesfor-the-eu-to-deal-with-crises-like-covid-19.

84 O código visa servir de selo de qualidade para um conjunto unificado de boas práticas para as instituições de microfinanciamento europeias que concedem empréstimos comerciais até 25 000 EUR a microempresários ou trabalhadores independentes. Ver: https://ec.europa.eu/social/main.jsp?catId=1482&langId=pt.

85 Ver a acção 10 acima mencionada.

86 Ver Directiva (UE) 2019/1023 relativa à reestruturação, à insolvência e ao perdão de dívidas.

87 Baptista, I., Marlier, E. (2020), Access to essential services for people on low incomes in Europe. An analysis of policies in 35 countries, Rede Europeia de Política Social (ESPN), Bruxelas, Comissão Europeia.

88 Recomendação da Comissão sobre a Pobreza Energética, de 14 de Outubro de 2020, C(2020) 9600 final.

89 Directiva (UE) 2019/882 relativa aos requisitos de acessibilidade dos produtos e serviços, https://eurlex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=CELEX%3A32019L0882 (JO L 151 de 7.6.2019, p. 70).

90 Ver, por exemplo, «Empowering consumers in the neighbourhood», Projecto conjunto da Federação Alemã de Associações de Consumidores (VZBV) e dos centros dos consumidores. https://www.vzbv.de/pressemitteilung/verbraucher-staerken-im-quartier.

91 Ver Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões intitulada «Uma União dos Mercados de Capitais ao serviço dos cidadãos e das empresas - novo plano de acção», COM(2020) 590 final, acção 7: capacitação dos cidadãos através da literacia financeira.

92 Os dados relativos a acidentes mostram que as crianças e os idosos são os grupos de consumidores mais vulneráveis em termos de segurança dos produtos. Em conjunto, representam 54 % de todas as lesões relacionadas com produtos, mas apenas 35 % da população da UE.

93 Verificação da segurança dos produtos vendidos em linha e fora, por exemplo, berços, baloiços e andarilhos para bebés.

94 Actividades coordenadas no âmbito da segurança dos produtos (artigo 10.º da Directiva 2001/95/CE relativa à segurança geral dos produtos).

95 Directiva 2004/113/CE do Conselho, de 13 de Dezembro de 2004, que aplica o princípio de igualdade de tratamento entre homens e mulheres no acesso a bens e serviços e seu fornecimento (JO L 373 de 21.12.2004, p. 37).

96 Directiva 2000/43/CE do Conselho, de 29 de Junho de 2000, que aplica o princípio da igualdade de tratamento entre as pessoas, sem distinção de origem racial ou étnica (JO L 180 de 19.7.2000, p. 22).

97 https://fra.europa.eu/sites/default/files/fra_uploads/fra-2018-focus-big-data_en.pdf.

98 https://ec.europa.eu/info/policies/consumers/consumer-protection/evidence-based-consumer-policy_pt.

quinta-feira, 7 de abril de 2022

POLÍTICA DE CONSUMIDORES

L’Allemagne retarde la transposition des règles européennes sur la protection des données

 
Dans un rapport présenté au Bundestag mardi (5 avril), le commissaire allemand à la Protection des données a critiqué le pays pour avoir retardé sa mise en application de la directive européenne sur la protection des données, notamment dans le domaine de la Justice et des Affaires intérieures.

La pandémie, qui a affecté la protection des données et la liberté d’information dans de nombreux domaines, figurait en bonne place dans le rapport annuel que le commissaire à la Protection des données, Ulrich Kelber, a présenté mardi (5 avril) au président du Bundestag, Bärbel Bas.

« Mais cela ne signifie pas que le reste du monde n’a pas évolué. Au contraire : l’ancien gouvernement fédéral a présenté toute une série de lois globales en fin de législature, par exemple la loi sur la sécurité informatique ou les nouvelles lois sur les télécommunications, la TKG et la TTDSG », a déclaré M. Kelber lors d’une conférence de presse du gouvernement fédéral à Berlin. (...)

AccueilActualitésÉconomieNumériqueDSA : les mesures sur les publicités ciblées renforcées dans une nouvelle proposition de compromis DSA : les mesures sur les publicités ciblées renforcées dans une nouvelle proposition de compromis

 


Les législateurs du Parlement européen ont travaillé sur une nouvelle proposition d’interdiction du ciblage des mineurs et du traitement des données sensibles, consultée par EURACTIV.

Le rapporteur du Parlement, l’eurodéputée sociale-démocrate Christel Schaldemose, s’est engagée à développer un nouveau texte de compromis sur les restrictions de la publicité ciblée lors de la dernière réunion de haut niveau avec le gouvernement français, qui préside actuellement le Conseil de l’UE représentant les États membres, et la Commission européenne le 31 mars.

La présidence française du Conseil de l’UE a accepté la demande du Parlement d’interdire la publicité ciblant les mineurs et utilisant des données sensibles dans le cadre d’un accord plus large sur la loi sur les marchés numériques (DMA), la proposition sœur du DSA (Digital Services Act).

Lors des dernières négociations tripartites, les colégislateurs ont trouvé un accord « de principe », mais les députés ont pris l’initiative de rédiger une nouvelle proposition car ils n’étaient pas satisfaits des précédents compromis de la présidence française et de la Commission. La nouvelle proposition doit encore faire l’objet de discussions entre les différents groupes politiques. Ler mais

Mais de 13% dos lisboetas enfrentam níveis de ruído do tráfego rodoviário acima do permitido

  De acordo com o mapa estratégico de ruído, com dados de 2022, “o tráfego rodoviário na cidade de Lisboa continua a ser o principal respo...