terça-feira, 5 de abril de 2022

França também retira do mercado vários chocolates Kinder após casos de salmonela

 Vários produtos de chocolate da marca Kinder fabricados na Bélgica foram retirados do mercado francês por suspeitas de que possam ter sido o motivo de 21 casos de salmonela identificados no país, oito dos quais exigiram internamento.

A Direção-Geral da Saúde de França explicou esta terça-feira, em comunicado, que as suas investigações revelaram que os 15 doentes que foram interrogados até agora relataram ter consumido nos dias anteriores à manifestação dos sintomas de intoxicação aqueles produtos da marca Ferrero.

Os produtos em causa são o Kinder Surprise em formato de 20 gramas, o Kinder Schoko-Bons com prazo de validade entre o final de abril e o final de agosto, o Kinder Happy Moment e o Kinder Mix com prazo de validade até final de agosto, em diferentes formatos.

Todos estes chocolates foram feitos na mesma fábrica da Ferrero, na cidade belga de Arlon.

Os casos de salmonela localizados em França e potencialmente ligados ao consumo deste chocolate - reportados em crianças com uma idade média de quatro anos - têm a mesma estirpe responsável por surtos no Reino Unido e na Irlanda, também associados a determinados produtos Kinder, salientou a autoridade de saúde francesa.

Covid-19 tem novos sintomas adicionados a lista; veja quais


O Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido, atualizou a lista de sintomas para a Covid-19 incluindo os novos sinais apresentados pelos pacientes infectados pela variante Ômicron.

O serviço de saúde britânico já considerava febre, tosse persistente e perda ou alteração do olfato ou paladar como os sintomas que exigiriam a realização de exames para confirmar a infecção pelo coronavírus. Com a recente atualização, outras nove ocorrências foram a adicionadas a lista: Ler mais

Há cerca de 22 mil ofertas de emprego para refugiados ucranianos — com um salário médio de 884 euros brutos

 

No final do mês de março, as ofertas de emprego para refugiados ucranianos em Portugal eram quase 22 mil. Os valores variam conforme a profissão, mas o valor médio é de 884 euros brutos. 

 Escreve o Público que existem cerca de 22 mil ofertas de emprego para refugiados ucranianos, registadas na plataforma do Instituto do Emprego e Formação e Profissional (IEFP) — com um salário médio de 884 euros brutos, um valor abaixo do salário médio em Portugal e acima do salário mínimo nacional.

Existem vagas de emprego para as áreas do turismo, construção, indústria, transportes, ação social, tecnologias de informação ou comércio, estando em causa salários entre os 705 euros e os 4.000 euros brutos.

Contudo, 38% das vagas propõem uma remuneração equivalente ao salário mínimo (705 euros) e 25,7% pagam entre 706 e 797 euros. Feitas as contas, cerca de 64% dos empregos terão salários abaixo dos 800 euros. Apenas 4,7% pagam 2.000 euros ou mais por mês, para profissões como profissionais de marketing, programadores de software, chefes de cozinha ou carpinteiros. Ler mais

Faturas dos ginásios são a segunda categoria mais numerosa

 

As faturas das despesas com ginásios passaram em 2021 a integrar o leque das que permitem deduzir ao IRS uma parcela do IVA suportado e são o segundo grupo mais numeroso, apenas ultrapassado pelas dos restaurantes.

De acordo com os dados disponíveis no Portal das Finanças, ao longo de 2021 foram comunicadas ao fisco 6.568.189 faturas com NIF de despesas com ginásios, um número que supera os restantes setores, com exceção da restauração e alojamento, que ultrapassou os 97,1 milhões.

Desde 2015 que os contribuintes que associem o seu NIF às faturas de despesas realizadas em determinados setores podem abater ao seu IRS 15% do IVA suportado, até ao limite de 250 euros por agregado familiar.

As categorias de despesas elegíveis para a dedução por exigência de fatura começaram por abranger inicialmente o alojamento e restauração, cabeleireiros e salões de beleza e as reparações de carros e motos.

Posteriormente alargaram-se aos gastos com atividades veterinárias e aquisição de passes mensais de transportes públicos (sendo esta a única categoria em que o IVA suportado é dedutível na totalidade) e, em 2021, aos ginásios.

De acordo com a informação da AT, foram comunicadas ao Portal das Finanças 5.863.694 faturas com NIF relativas à aquisição de passes sociais; 5.522.352 de cabeleireiros e salões de beleza e 5.306.825 de veterinários.

Já dos setores relacionados com as oficinas foram comunicadas 5.018.668 relativas a reparações de carros e 193.746 de motos.

As faturas das despesas realizadas em 2021 são consideradas nos cálculos das deduções da declaração do IRS cuja entrega arrancou esta sexta-feira, dia 01 de abril, e se prolonga até 30 de junho.

 

Ataques financeiros online dispararam 233% durante pandemia de Covid-19

 A taxa de ataques financeiros fraudulentos online deu um salto de 233% entre 2019 e 2021, segundo a análise de 18 mil milhões de transações bancárias globais feita pela tecnológica portuguesa Feedzai, especializada em prevenção de fraude. 

De acordo com o novo Relatório de Crime Financeiro "The RiskOps Age", que a empresa publica hoje, o número de fraudes cresceu a um ritmo superior à taxa de transações online legítimas, refletindo um aumento substancial do risco. 

"Viver um estilo de vida digital traz um mundo de conveniência, mas também oferece um ambiente de baixo risco e elevada recompensa aos defraudadores", considerou Jaime Ferreira, vice-presidente de ciência de dados global da Feedzai. 

A empresa comparou os dados de gastos e consumo antes e depois da pandemia de covid-19, entre 2019 e 2021, e concluiu que, enquanto as transações online cresceram 65%, a taxa de ataques fraudulentos disparou 233%.  Ler mais

Governo autoriza despesa de 32,7 milhões de euros para medicamentos em 2022

 
O Governo autorizou uma despesa de até 32,7 milhões de euros para a compra de medicamentos contra a covid-19 este ano, segundo um diploma publicado hoje em Diário da República.

A resolução do Conselho de Ministros, assinada pelo primeiro-ministro, António Costa, refere que, “face à evolução da situação pandémica, importa garantir que o Estado Português possa adquirir, no decurso do ano de 2022, os medicamentos contra a doença covid-19 necessários para que a população portuguesa possa ter acesso a estas opções terapêuticas para doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2”.

A despesa é financiada por verbas provenientes da iniciativa Assistência à Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT-EU) até ao montante de 17.986.532,00 euros, dos quais 15.093.037,00 resultam da reafetação dos montantes considerados em duas resoluções do Conselho de Ministros de 31 de outubro e 31 de dezembro de 2021.

A despesa para aquisição do medicamento Remdesivir tem um montante máximo de 1.632.540,00 euros e para o processo de vacinação, designadamente os relacionados com o armazenamento e a aquisição de vacinas, bem como com os artigos indispensáveis à sua administração, é autorizado para 2022 um montante máximo de 4.061.683,00 euros.

O diploma refere que embora a a vacinação contra a covid-19 seja a melhor forma de prevenir a infeção, as formas mais graves da doença, a perda de vidas e as consequências a longo prazo, para “pôr fim à pandemia e regressar a uma vida normal, importa garantir que estão disponíveis terapêuticas para tratar as pessoas infetadas”.

As opções terapêuticas atualmente disponíveis para tratar a infeção com SARS-CoV-2 são os “anticorpos monoclonais”, “antivirais orais” e “imunomoduladores”.

Já foram concedidas sete autorizações de introdução no mercado, mas o acesso a estes medicamentos apenas pode ser concedido através de procedimento de aquisição centralizada enquadrado na Estratégia para as Terapêuticas Covid-19, cuja gestão é da responsabilidade da Comissão Europeia, ou através de procedimentos aquisitivos assumidos diretamente por cada Estado-membro em consonância com a mesma estratégia.

A Lei dos Mercados Digitais e da Lei dos Serviços Digitais da UE em detalhe

 

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Nas últimas duas décadas, as plataformas digitais tornaram-se numa parte integrante das nossas vidas e é-nos difícil imaginar fazer qualquer coisa online sem a Amazon, a Google ou o Facebook.

Embora os benefícios dessa transformação sejam evidentes, a posição dominante conquistada por algumas dessas plataformas confere-lhes enorme vantagem sobre os concorrentes, mas também influência indevida sobre a democracia, os direitos fundamentais, as sociedades e a economia.

Frequentemente, estas plataformas determinam as inovações futuras ou a escolha do consumidor e atuam como os chamados "guardiões" entre as empresas e os utilizadores da Internet. Ler mais

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