O Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem seis vezes mais estrangeiros com autorização de residência inscritos no Registo Nacional de Utentes (RNU) do que havia em 2017, indicou esta quinta-feira o ‘Diário de Notícias’: trata-se de um crescimento de 500%, para quase um milhão de utentes, apesar de o fim da Manifestação de Interesse esteja a reduzir as novas inscrições.
Assim, nos últimos sete anos e meio, chegaram ao RNU 810.546 imigrantes, para um total de 975.397, segundo os dados oficiais do SNS: ou seja, 83% dos inscritos em julho de 2025 são recentes.
António Luz Pereira, vice-presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), alertou que há unidades de saúde “que não estão dimensionadas” para o aumento de imigrantes no SNS.
O aumento dos imigrantes inscritos no SNS continuou a verificar-se nos primeiros seis meses deste ano, apesar do decréscimo de entradas de estrangeiros, após o fim da Manifestação de Interesse, em julho de 2024, o que teve reflexo no número de novas inscrições. Refira-se que todos os imigrantes que se inscrevem no SNS têm de ter autorização de residência, o que implica a apresentação obrigatória do comprovativo de meios de subsistência mínimos, fixados em 870 euros por pessoa.

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