quarta-feira, 23 de julho de 2025

Descida da retenção na fonte já pode levar a pagar IRS no reembolso de 2026. Veja as simulações

 


Os reembolsos podem encurtar significativamente no próximo ano e há contribuintes que podem ser chamados a liquidar imposto. 

Trabalhadores por conta de outrem e pensionistas vão descontar menos em agosto e setembro para refletir a descida do IRS aprovada pelo Parlamento para este ano, mas, no próximo, podem ser surpreendidos com uma desagradável surpresa. Um exemplo: Um assalariado solteiro e sem filhos com um ordenado bruto mensal de 4.000 euros, que poderia receber 399 euros de reembolso, em 2026, poderá ter de pagar, afinal, 1.432 euros de imposto, segundo as simulações do fiscalista Luís Nascimento, da consultora Ilya, para o ECO. É que a retenção na fonte de IRS é um adiantamento dos contribuintes ao Estado e as contas exatas de IRS são, depois, apuradas no reembolso do ano seguinte, ou seja, o que descontou a menos nos próximos meses poderá resultar num valor a pagar ao Estado e não num valor a receber.

Os cálculos para este exemplo concreto têm apenas em consideração o limite de 250 euros para as deduções das despesas gerais e familiares. “Por isso, se os contribuintes forem disciplinados e pedirem fatura com número de contribuinte noutro tipo de gastos é possível abater mais ao imposto a pagar”, alerta o fiscalista. Ler mais


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