A Comissão Europeia afastou esta quarta-feira a possibilidade de impor uma proibição geral em toda a UE da utilização das redes sociais por menores de 15 anos, uma proposta liderada por França, Espanha e Grécia. Para Bruxelas, esta decisão deve permanecer como responsabilidade exclusiva dos Estados-Membros e não do executivo da UE.
“Tomámos nota do anúncio do presidente francês, Emmanuel Macron. Sejamos claros: uma proibição das redes sociais em toda a Europa não é algo que a Comissão esteja a defender. Trata-se de uma prerrogativa dos Estados-Membros”, referiu Thomas Regnier, porta-voz da UE para a Soberania Tecnológica.
As declarações foram um banho de água fria para o líder francês, que reagiu após um trágico incidente numa escola secundária: uma assistente de 31 anos foi morta durante uma revista de rotina numa escola em Nogent, Haute-Marne. O agressor, um estudante de 14 anos, foi detido. Poucas horas depois, Macron culpou as redes sociais por alimentarem a violência juvenil e anunciou a sua intenção de chegar a um acordo europeu para proibir o acesso de menores de 15 anos às redes sociais. Ler mais

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