O Presidente do Conselho de Especialidade de Psicologia Clínica e da Saúde da Ordem dos Psicólogos Portugueses diz que os Reborn se trata de um fenómeno ligado ao contexto cultural contemporâneo, em que existe um mercado emocional e de consumismo afetivo.
Poderá passar como tantas outras, mas não posso fazer futurologia. É relevante percebermos que isto vem já desde os anos 80, mas que viralizou agora, o que mostra que não terá tanto a ver com o facto de as pessoas estarem mais diferentes do que estavam no passado. Agora tem assumido estes contornos que são um bocadinho mais chocantes, mas que tem muito a ver com a questão das redes sociais e a viralização que vem daí. Por outro lado, também se dá depois um destaque maior a alguns casos que são particulares. A verdade é que em tantos outros fenómenos também fomos vendo isto, quando falamos na identidade de género depois surgem sempre alguns exemplos radicais de pessoas que se identificam como sendo cães ou gatos. Percebemos que são casos que existem, como é evidente, mas são casos muito particulares e que têm de ser analisados e avaliados caso a caso para se perceber o que se passa naquela situação concreta. Penso que neste caso dos bebés reborn possa ser algo deste género, em que depois temos alguns casos extremos, já ouvimos falar das maternidades, da forma como se compra e o que se está a potenciar. Mas também acredito que exista uma dimensão económica. Ler mais

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