A partir de meados de julho, a China vai lançar um novo sistema de identificação digital nacional, uma plataforma estatal obrigatória para autenticação em todas as plataformas online e offline. A medida foi oficialmente apresentada como forma de “proteger as informações identificativas dos cidadãos e apoiar o desenvolvimento saudável e ordenado da economia digital”. No entanto, vários especialistas e analistas alertam para o potencial de controlo totalitário deste novo sistema, que poderá restringir ainda mais a liberdade de expressão dos cidadãos chineses.
Segundo revelou a CNN, o novo ID digital nacional será obrigatório para aceder a uma vasta gama de serviços digitais e será emitido directamente pelo Estado chinês. Numa investigação conduzida por Roberto Cosentino, publicada nas últimas horas, foi possível experimentar a aplicação “Identificação Digital Nacional” através de um smartphone chinês concebido para o mercado interno, permitindo perceber o nível de informação recolhida e armazenada.
O sistema atribui a cada cidadão um identificador digital único, associado a dados pessoais reais: número do documento de identificação, nome, fotografia, nacionalidade e data de nascimento. A autenticação é feita através de código SMS, reconhecimento facial ou tecnologia NFC, sendo exigida a confirmação visual do rosto em cada operação crítica, incluindo o registo e a gestão das credenciais. Ler mais

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