Este episódio reacendeu o debate sobre a exclusão da rádio FM dos dispositivos móveis. Atualmente, poucos smartphones incluem este recurso, uma vez que ele deixou de vir pré-instalado como aplicação e depende, na maioria das vezes, de um conector de áudio de 3,5 mm — elemento cada vez mais ausente nos modelos recentes.
Segundo especialistas, os fabricantes de smartphones optam por remover o chip de rádio FM para poupar espaço interno e dar prioridade a componentes mais modernos. A tendência de tornar os dispositivos mais finos e leves também contribui para essa decisão, explica o ‘20 bits’.
Outro fator que contribuiu para o desaparecimento da rádio FM nos telemóveis é a popularização dos auriculares sem fios, que substituíram os modelos com fios tradicionalmente usados como antena. A eliminação do conector de áudio tradicional em favor da porta USB-C reforça esta mudança de paradigma.
Num momento em que se discute a importância da resiliência dos sistemas de comunicação, este incidente em Portugal e Espanha levanta questões sobre o papel da rádio FM como ferramenta essencial em situações de emergência — e se deveria regressar como funcionalidade padrão nos smartphones.

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