A associação Frente Cívica escreveu uma carta aos partidos representados no Parlamento, apelando à revogação da “ignóbil trafulhice” do diploma que permite reclassificar terrenos rústicos em urbanos, alertando que leva “a práticas corruptivas”.
“Os amplos poderes de alteração do uso de solos previstos no decreto-lei são ilegítimos, porque lesam gravemente o ordenamento do território. Para além disso, constituem previsível – aliás, inevitável – lastro de corrupção”, escreveram aos deputados o presidente e vice-presidente da associação, Paulo de Morais e João Paulo Batalha.
A carta foi enviada no âmbito da apreciação parlamentar, na
sexta-feira, do diploma que altera o Regime Jurídico dos Instrumentos de
Gestão Territorial (RJIGT), publicado em 30 de dezembro, que permite
reclassificar solos rústicos em urbanos, para a construção de habitação,
mediante a alteração simplificada dos instrumentos de ordenamento do
território. Ler mais
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