O Instrumento de Avaliação de Risco de Violência Doméstica
(RVD), utilizado pelas forças de segurança em casos de violência
doméstica, vai passar a incluir questões específicas para melhorar o
atendimento às crianças, jovens e idosos, referiu esta quinta-feira o
‘Diário de Notícias’: o objetivo é avaliar o risco ao qual estarão
sujeitas de poderem sofrer atos de agressão física grave ou de serem
assassinadas.
A ficha foi atualizada pela Faculdade Egas Moniz, que reuniu
especialistas da área da Psicologia, Direito e Criminologia. “A atual
ficha, que ainda está em vigor, está muito direcionada à violência no
contexto das relações de intimidade, especificamente às mulheres
vítimas”, salientou a responsável do projeto Íris Almeida. “Nós sabemos
que esta é uma realidade em Portugal e também em todos os outros países,
mas não nos podemos esquecer de que a violência doméstica tem outras
vítimas”, apontou, garantindo que o novo documento é “uma ferramenta que
contempla todas as tipologias de violência doméstica. Contra crianças e
jovens, violência contra pessoas idosas, violência filio-parental,
porque nós sabemos que, em 10 anos, a violência doméstica evoluiu. Há
novos fatores, há uma realidade diferente”. Ler mais
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