Desde a criminalização dos maus-tratos a animais de companhia em 2014, os tribunais portugueses já condenaram 562 arguidos, segundo dados da Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ). As condenações em primeira instância representam mais de 70% dos casos que chegam a julgamento, refletindo a importância crescente deste crime na sociedade. No entanto, apesar das várias centenas de crimes registados pelas autoridades, apenas uma pequena parte dos processos resulta em condenações efetivas, com muitas queixas a serem arquivadas.
A criminalização dos maus-tratos a animais de companhia em Portugal
foi um marco importante na proteção dos direitos dos animais. No
entanto, dez anos após a implementação desta lei, o Partido
Pessoas-Animais-Natureza (PAN) defende que é necessário ir mais além.
Inês Sousa Real, líder do PAN, sublinha que a legislação atual, embora
significativa, ainda deixa de fora muitos animais que também merecem
proteção. “Esta lei trouxe uma mudança de mentalidade muito importante.
Agora, é fundamental ir mais longe e incluir os demais animais, como,
por exemplo, os cavalos, que também têm a capacidade de sentir e de
sofrer”, afirmou a deputada ao Jornal de Notícias. Ler mais
Sem comentários:
Enviar um comentário