A situação nos centros de saúde em Portugal está a agravar-se devido ao atraso no primeiro concurso deste ano para a contratação de recém-especialistas. O número de cidadãos sem médico de família atribuído voltou a aumentar, e a situação pode piorar até ao final deste ano, avisa André Biscaia, presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar (USF-AN). Em junho, havia 1.605.000 pessoas sem médico de família, mais 75 mil do que em fevereiro, segundo dados do Portal da Transparência do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O número de cidadãos com e sem médico de família oscila mensalmente
devido às saídas do SNS, por aposentação e outros motivos. Com a nova
organização em Unidades Locais de Saúde (ULS), o Governo mudou as
regras, transferindo o recrutamento dos jovens especialistas para as 39
ULS do país, em vez de realizar concursos centralizados. Ler mais
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