
A elevada mortalidade em Portugal fez soar alarmes há duas semanas.
Especialistas e autoridades apontaram a ausência de vacinação como uma
das causas, apelando à sua administração. Na semana passada as farmácias
começaram a registar um aumento da procura e, neste momento, já estão a
pedir vacinas adicionais.
Há dez dias que o número de óbitos diários em Portugal baixou da
barreira dos mais de 500, mas, mesmo assim, entre os dias 5 e 10 o
registo oficial ainda revelava um número significativo, entre os 496 e
os 483. Até aqui, Portugal era o único país de um grupo de 24 da Europa
(entre os quais Espanha, França, Itália, Alemanha e Reino Unido) com a
classificação de “excesso muito elevado de mortalidade”. Isto mesmo foi
também confirmado pelo site oficial de vigilância da mortalidade, o qual
só ontem, e desde que se entrou no ano de 2024, referia que esta estava
“dentro do esperado”, contabilizando 403 óbitos em excesso nos últimos
sete dias. Recorde-se que, há uma semana, este valor era de 751 óbitos
diários, atingindo depois os 797. Só a partir de sexta-feira,
dia 12, é que baixaram para 408. No sábado voltaram a subir para 424, no
domingo reduziram para 391 e ontem, até à hora do fecho desta edição,
estavam em 316. Ler mais
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