O ministro da Saúde admitiu hoje que existe o risco de algumas urgências fecharem devido à recusa dos médicos fazerem horas extras além das obrigatórias, mas assegurou estar a trabalhar para garantir o normal funcionamento destes serviços.
A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) avisou hoje que se acumulam “episódios dramáticos, com mais de duas dezenas de hospitais em risco de ficarem sem serviços de urgência”, sendo já mais de 1.500 médicos que, em todo o país, entregaram as declarações manifestando indisponibilidade para fazer mais do que o limite legal de 150 horas suplementares por ano.
“O
SNS não pode estar dependente das oito milhões de horas extraordinárias
que os médicos realizam por ano”, afirmou, salientando que “a situação é
mais desesperante” em Viana do Castelo, Vila Real, Penafiel, Bragança,
Guarda, Viseu, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa e Almada, refere a Fnam
em comunicado. Ler mais
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