A estatística mais recente do Center for Disease Control, divulgada em março de 2023, estima que uma em cada 34 crianças nos Estados Unidos apresentam autismo [1]. Já a estatística global utilizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), atualizada em maio de 2022, estima a presença de pelo menos uma pessoa com TEA em cada grupo de cem [2]. No Brasil, não há dados seguros acerca da quantidade de pessoas com autismo, porém se estima — com base nas referências internacionais indicadas — a existência de algo entre dois e seis milhões de pessoas com TEA no país [3].
De fato, o transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno do
neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades de comunicação e
interação social, bem como pela presença de comportamentos e/ou
interesses repetitivos ou restritos. Tais sintomas configuram o núcleo
do transtorno, podendo a gravidade de sua apresentação variar de
indivíduo para indivíduo. Trata-se de um transtorno permanente, para o
qual não há cura, sendo o diagnóstico e intervenção precoces com
realização de terapias de alta intensidade e longa duração por equipe
multiprofissional — envolvendo a atuação de profissionais de psicologia,
fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, dentre outros — a
principal forma de assegurar o melhor desenvolvimento e qualidade de
vida à pessoa com TEA [4]. Ler mais
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