Diz de modo amplamente sugestivo a publicidade de uma das insígnias da grande distribuição alimentar:
“Cereja embalada a 3,49 €…”
Palavras como cerejas
Contos a que acrescem pontos
E assim nos “apedrejas”
E nos deixas meio tontos…
Que o que rende
É “enganar” a gente!
Diz, com efeito, a publicidade, em voz “off”, precedida de imagens ilustrativas:
“Cereja embalada a 3,49 €…”
E onde está o logro, o engano?
É
que, diz a lei dos preços, a unidade de medida é o quilo: e, no caso, é
de embalagens de meio quilo (algo que de todo se não revela na
palavra), em imagens atractivas, que se trata...
E o peso vem grafado a letras miudinhas no suporte, que não é detectável a olho nu.
Dá-se a entender que é da unidade de medida que se fala e de que se exibe o preço: mas a unidade de medida é o quilo e não metade, ou seja, meio quilo.
O consumidor tem de acreditar só em metade do que dizem e
dobrar sistematicamente o preço anunciado? É essa a nova “técnica”
adoptada pelas agências de publicidade, agora que o crime da
“reduflação” está na moda? Ler mais
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