Há mais portugueses a morrer devido a fontes de água insalubres, à inexistência de condições de saneamento e à falta de higiene. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes subiu de 2,2 em 2015 para 4 em 2020. A avaliação é feita pelo INE, que traça, esta sexta-feira, um ponto de situação estatístico dos 170 indicadores de desenvolvimento sustentável em Portugal, contidos na Agenda 2030 da ONU.
A maioria dos indicadores regista uma evolução favorável. No entanto, Portugal só cumpriu as metas propostas para 20. Cerca de 28 apresentam uma evolução desfavorável. O Instituto Nacional de Estatística (INE) assinala, contudo, a dificuldade em avaliar 38 indicadores, porque não existe informação: as sérias são irregulares, curtas ou inconclusivas.
Em cada 100 mil portugueses, quatro morreram, em 2020, devido a fontes
de água insalubres, condições de saneamento inseguras e falta de
higiene. O número quase duplicou face a 2015 (2,2 mortes em cada 100 mil
habitantes). Números divulgados pelo INE, no mesmo dia em que o JN dá
conta de que há 861 mil casas em Portugal que não estão ligadas à rede pública de água e mais de 1,3 milhões sem saneamento.
Aliás, os especialistas ouvidos pelo JN alertam para os riscos de saúde
pública desta situação, sobretudo das pessoas mais vulneráveis, idosos e
crianças. Ler mais
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