Segundo fonte do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, a greve no concelho de Coimbra ocorreu “essencialmente” no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e no Instituto Português de Oncologia (IPO).
Contactadas pelo DIÁRIO AS BEIRAS para confirmar os números da adesão dos farmacêuticos, as duas direções das instituições de saúde ainda não teceram qualquer comentário.
Os farmacêuticos estão em greve para exigir um avanço nas negociações. À agência Lusa, o presidente do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, Henrique Reguengo, contou que os avanços nas reuniões foram “muito poucos” e em matérias “que nem deviam estar na negociação”, dando como exemplo as 100 vagas que deveriam ter sido abertas até julho do ano passado. O dirigente lembrou igualmente que, no início deste ano, apenas 34 tinham ido a concurso.
A valorização da profissão, com a consequente revisão e atualização das grelhas salariais face às habilitações académicas e profissionais dos farmacêuticos, a contagem integral do tempo de serviço no SNS para efeitos de promoção e progressão na carreira e a vinculação efetiva dos farmacêuticos a exercer nos serviços públicos com contratos precários são algumas das reivindicações.
A greve de ontem abrangeu todo o território continental e as regiões autónomas. Os farmacêuticos de Coimbra voltam a estar em greve no próximo dia 29 de junho. Nesse dia também nos distritos de Braga, Bragança, Porto Viana do Castelo e Vila Real, Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Leiria e Viseu os farmacêuticos estarão em greve.

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