segunda-feira, 15 de maio de 2023

Crise energética? Governo admitiu acabar com os apoios públicos em 2024

 O Governo disse hoje que seguirá "a orientação geral" dada aos países da União Europeia (UE) relativamente à crise energética, mas admitiu acabar com os apoios públicos em 2024, se não se justificarem, como previsto pela Comissão Europeia.

"Nós seguiremos a orientação geral que tem sido estabelecida para os vários países e que corresponde ao facto de [...] que os preços já estão mesmo inferiores aos preços que tínhamos antes do conflito", da guerra da Ucrânia, disse o ministro das Finanças, Fernando Medina, em Bruxelas.

"Os preços estão de facto a níveis já inferiores àqueles que existiam antes do conflito, isto é, que motivaram a existência dos apoios públicos e é importante nós agirmos assim, isto é, irmos reduzindo os apoios quando eles deixam de ser necessários", acrescentou.

Nas previsões económicas de primavera da Comissão Europeia, hoje divulgadas, a instituição indica que o custo orçamental líquido das medidas de apoio à energia equivale a 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, em comparação com 2,0% em 2022, mas não faz uma estimativa para 2024, assumindo o fim de tais ajudas. Ler mais

 

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