O Governo disse hoje que seguirá "a
orientação geral" dada aos países da União Europeia (UE) relativamente à
crise energética, mas admitiu acabar com os apoios públicos em 2024, se
não se justificarem, como previsto pela Comissão Europeia.
"Nós seguiremos a orientação
geral que tem sido estabelecida para os vários países e que corresponde
ao facto de [...] que os preços já estão mesmo inferiores aos preços
que tínhamos antes do conflito", da guerra da Ucrânia, disse o ministro
das Finanças, Fernando Medina, em Bruxelas.
"Os preços estão de facto a níveis já inferiores àqueles que existiam
antes do conflito, isto é, que motivaram a existência dos apoios
públicos e é importante nós agirmos assim, isto é, irmos reduzindo os
apoios quando eles deixam de ser necessários", acrescentou.
Nas previsões económicas de primavera da Comissão Europeia,
hoje divulgadas, a instituição indica que o custo orçamental líquido das
medidas de apoio à energia equivale a 0,8% do Produto Interno Bruto
(PIB) em 2023, em comparação com 2,0% em 2022, mas não faz uma
estimativa para 2024, assumindo o fim de tais ajudas.
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