O Príncipe Otto von Bismarck-Schönhausen, a propósito do modo como se concebem e, o que é mais, se “produzem as leis”, ofereceu ao mundo “uma tirada singular”:
“Os cidadãos jamais dormiriam tranquilos se soubessem como são feitas as salsichas e as leis.”
Imaginamos…
Para as salsichas haverá, nos tempos que correm e, no limite, uma entidade reguladora que decerto afeiçoará, nas suas actuações inspectivas, as directrizes ínsitas nos regulamentos emanados de Bruxelas em tema de ‘segurança alimentar’.
Para as leis é que não há de todo quem obrigue os ‘aprendizes de legislador’ que por aí pululam a afeiçoarem-nas à gramática, à simplicidade, à clareza…
Miríades de leis regem o sensível domínio das relações de consumo: numa pluralidade incomensurável, prolíferas, prolixas… patéticas!
Em meio à “diarreia legislativa” com que nos confrontamos, nada se
aclara, tudo se confunde, nada nos tranquiliza, tudo nos perturba. Ler mais
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