A presidente da APOGEN revela que anticoagulantes e antidiabéticos
permitirão salvar quase mil milhões de euros nos próximos três anos e
pede medidas ao governo para incentivar a indústria farmacêutica
O preço dos medicamentos genéricos caiu 67%, na última década, em
Portugal. Este cenário, aliado a um contexto de guerra na Europa, à
escalada da inflação e ao aumento dos custos industriais tem adensado a
rutura do stock de medicamentos. A líder da Associação Portuguesa de
Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN) defende, por isso,
urgência na criação de "um novo sistema de formação de preços" para
manter a engrenagem do setor em andamento.
O governo acedeu a uma subida de 5% para os medicamentos cujo preço de
venda ao público seja de até 10 euros, mas, para a também presidente do
Conselho de Administração do Grupo Tecnimede, a medida "não é
suficiente". Maria do Carmo Neves garante que o país tem condições para
fornecer o mercado nacional, sendo necessário, para isso, uma
"colaboração entre o Ministério da Saúde e as empresas", assegurando que
a indústria farmacêutica poderá ser uma aliada na criação de riqueza em
Portugal. Ler mais
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