segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Fundação Portuguesa de Cardiologia quer taxar alimentos com excessivo teor de sal

 
A Fundação Portuguesa de Cardiologia defende que os alimentos com excessivo teor de sal devem ser taxados e pede mais campanhas para aumentar a literacia da população, lembrando que as doenças cardiovasculares são as que mais matam.

Em declarações à agência Lusa na véspera do Dia Nacional do Doente Coronário, que se assinala na terça-feira, Manuel Carrageta, presidente da fundação, lembra que “a política pode ser uma forma de fazer saúde em grande escala” e que a via fiscal pode ajudar a moderar o consumo de sal.

“O objetivo da OMS está nos 5g/dia de sal e estamos em cerca de 10g/dia. Já baixou um pouco, especialmente no pão, mas é preciso tomar mais medidas”, lembra o responsável, sublinhando: “70% do sal que ingerimos vem escondido nos alimentos, particularmente nos processados”.

E exemplifica: “Uma embalagem de ervilhas frescas tem uma quantidade mínima de sal, cerca de 1 mg de sódio, enquanto a mesma quantidade de ervilhas em lata (…) tem 200mg de sódio” Ler mais

 

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