Não é de hoje que a empresa Johnson e Johnson
tem sido alvo de ações judiciais que objetivam a indenização de
consumidores vítimas do uso do talco produzido pela empresa, provável
causador de câncer de ovário em mulheres ao redor do mundo [1].
Enquanto os consumidores alegam que o produto contém material cancerígeno, como o amianto, e que seu uso regular na higiene íntima feminina desenvolve câncer de ovário, a referida empresa defende que o talco é feito à base de minerais e que diversas pesquisas científicas comprovam a segurança do produto.
Apesar
da defesa da empresa, é curioso mencionar que nos Estados Unidos e no
Canadá o produto deixou de ser comercializado no ano de 2020,
supostamente em razão de uma queda no interesse dos consumidores acerca
do produto decorrente da dúvida causada pelo assunto envolvido nos
processos judiciais [2].
Nessa mesma linha de raciocínio, recentemente, a Johnson e Johnson
anunciou que promoverá a retirada de seu talco do mercado brasileiro no
próximo ano, realizando a mudança da composição do produto para o amido
de milho, por ser um insumo mais sustentável [3]. Ler mais
Sem comentários:
Enviar um comentário