sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Taxas sobem, mas depósitos continuam sem render. "Bancos estão a adiar"

 
A subida das taxas de juro por parte do BCE já tem impacto nas prestações mensais daqueles que têm contratos de crédito à habitação indexados à Euribor. Contudo, os depósitos continuam sem grande rentabilidade. Quais são as perspetivas? E qual é, atualmente, o melhor produto para investir sem correr grandes riscos? 

As taxas de juro estão a subir e a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, já avisou que esta tendência deverá manter-se nos próximos meses. Contudo, apesar de este acréscimo já se refletir nas prestações mensais do crédito da casa, a verdade é que os depósitos dos portugueses continuam sem rentabilidade, mas a perspetiva é que estes juros também aumentem. 

"As taxas dos depósitos dependem da política comercial do banco, são uma decisão do banco, ao contrário das prestações dos créditos à habitação que normalmente estão indexados à Euribor. Além disso, os juros dos depósitos representam um custo para o banco, enquanto os juros das prestações são uma receita. E, durante alguns anos, os bancos tiveram uma diminuição de receitas relativa aos juros dos créditos devido às Euribor negativas. Por isso, os bancos estão a adiar a subida dos juros nos depósitos e não estão a refletir as subidas da taxa diretora nos seus preçários", explicou António Ribeiro, especialista em assuntos financeiros da DECO Proteste, ao Notícias ao Minuto. Ler mais

 

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