A taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação apresentou em julho de 2022 a maior subida desde 2003 e fixou-se em 1,88%, segundo o Banco de Portugal.
A taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação apresentou, em julho de 2022, a maior subida desde 2003 tendo-se fixado em 1,88%, divulgou o Banco de Portugal (BdP), esta quinta-feira, à boleia do aumento das Euribor verificado no mês anterior.
"A taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação subiu para 1,88% (1,47% em junho), registando a maior subida mensal da taxa de juro média destes empréstimos desde o início da série estatística em 2003", adianta o BdP, em comunicado.
Esta evolução, explica o supervisor da banca, "está em linha com a subida das taxas médias da Euribor em junho, pois existe, tipicamente, um desfasamento de um mês entre as taxas de juro Euribor e o seu reflexo nas taxas de juro aplicadas".
Ainda no mesmo mês, "mais de metade do montante dos novos empréstimos à habitação utilizou como indexante a Euribor a 12 meses, cujo valor médio subiu de 0,29% em maio, para 0,85% em junho".
Taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação apresentou em julho de 2022 a maior subida desde 2003 e fixou-se em 1,88%. #estatisticas https://t.co/ySzMmGnhUW pic.twitter.com/TPEQwxSbMX
— Banco de Portugal (@bancodeportugal) September 1, 2022
Em julho, os bancos concederam 1.963 milhões de euros de novos empréstimos aos particulares, menos 138 milhões de euros do que em junho: 1.345 milhões de euros de crédito à habitação, 454 milhões de euros de crédito ao consumo e 164 milhões de euros de crédito para outros fins.
Os valores registados em junho tinham sido, respetivamente, 1402, 484 e 215 milhões de euros, lembra o supervisor da banca.
Sem comentários:
Enviar um comentário