[para colmatar as necessidades de efectivos e reforçar a segurança nas ruas, uma ‘reserva policial’ em França recrutada de entre os cidadãos anónimos que se candidatam e em que empregam os seus ócios, os seus tempos livres para cumprir missões de serviço público]
Um exemplo a seguir por outros países quando a insegurança se instala de forma cada vez mais agressiva?
Par Christophe Cornevin
(Le Figaro du 29 juillet 2022)
Os cidadãos voluntários que integram a ‘Reserva da Polícia’ aprendem a manusear uma arma de serviço e a disparar 250 balas de munições numa carreira de tiro.
]REPORTAGEM - Chamados a patrulhar de uniforme e com uma arma, os primeiros voluntários terminaram o seu curso de formação em Lognes.
No dojo [local em que se praticam artes marciais] improvisado no rés-do-chão do centro de formação policial em Lognes, Seine-et-Marne, os 65 estagiários exercitam-se num grande tapete de chão. Trajando roupa desportiva escura, eles formam arabescos e fingem esquivar-se a um golpe, colocando a cabeça entre as mãos assim que se aproximam demasiado. Depois, o estranho ballet acelera. Entre dois passos rápidos, os participantes, agora ofegantes, tocam o chão como se estivessem a apanhar um objecto imaginário.
Correr atrás de delinquentes ou subir as escadas para intervir numa disputa requer um mínimo de condição física. Enquanto saltam e se curvam sobre o tatami, os estagiários não perdem uma migalha das instruções. Quando o apito sopra, eles param mortos no seu rasto e tapam os olhos. No rescaldo...
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