Entre 2015 e 2020 Portugal assistiu a um decréscimo na incidência das infeções em meio hospitalar. Os dados integram o Relatório anual do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA), da Direção-Geral da Saúde, publicado a 5 de maio, no Dia Mundial da Higiene das Mãos.
A resistência a antimicrobianos também apresenta tendência decrescente em Portugal desde 2013, nomeadamente a resistência do Acinetobacter aos carbapenemes (que diminuiu de 70 para 15 por cento) ou do Staphylococcus aureus à meticilina (de 48 para 30 por cento).
No relatório destaca-se a redução em
2020 do consumo de antibióticos em ambulatório. A utilização de
quinolonas, um dos antibióticos mais associados à emergência de
resistências, caiu 69 por cento entre 2014 e 2020, igualando a média
europeia. Também a utilização em meio hospitalar se manteve estável e
abaixo da média. No entanto, tem aumentado a utilização de antibióticos
de largo espectro face a espectro estreito, o que pode induzir maiores
resistências a antibióticos. Ler mais
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