Desmontar o logro do Banco Alimentar contra a Fome
que aumenta os réditos das grandes superfícies
e do Estado que não prescinde do IVA…
que incide sobre os géneros
Simples.
Como se consegue?
Em razão das compras efectuadas num acto ou em actos sucessivos, a entrega pelas empresas de distribuição aos consumidores de um cupão com a inscrição de um valor (distinto consoante os montantes das aquisições, como parte das suas estratégias mercadológicas) para outorga ao Banco Alimentar.
À saída das superfícies comerciais, um receptáculo-depósito em que se deixaria os cupões.
Com uma dada regularidade, a abertura dos depósitos para resgate dos produtos [em datas pré-agendadas]e transferência para os depósitos de géneros do banco alimentar em função das necessidades experimentadas.
Os produtos por esse modo atribuídos estariam isentos de impostos, taxas e encargos, com um controlo efectivo de banda da Autoridade Tributária a fim de se evitarem fraudes.
Ganhariam todos e abandonar-se-ia a sobrecarga das famílias em datas precisas, mesmo as de modestos recursos, que se não abstêm, em geral, de doar dentro das suas magras margens, e os lucros suplementares das empresas da grande distribuição (sempre estas…) e do Estado que ganha com a solidariedade das pessoas, que se lhe substituem nas acções de combate à fome!
Será assim tão difícil?
Não se trata de descobrir a ‘pólvora’, porque “nihil novi sub sole” (nada de novo debaixo do sol). A ideia talvez não seja original, mas decerto que é boa, muito melhor do que a que assenta no logro entretanto instalado.
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