Produzir uma tonelada de pasta de papel não é propriamente a atividade menos poluente do mundo. Em 2018, entre emissões diretas e indiretas de emissões de gases com efeitos de estufa, a Altri dava conta de 484 kg de CO2 equivalente, valor que, em 2020, desceu para 360 kg de CO2 por tonelada de polpa, e que a empresa quer reduzir para 268 kg até 2030.
No que diz respeito à energia primária consumida pela empresa, já hoje 91% é de origem renovável. “Aproveitamos todas as partes da madeira que não são próprias para fazer pasta e utilizamos para produzir energia. Até 2030 queríamos ser completamente independentes de combustíveis fósseis”, diz ao ECO a diretora Executiva de Sustentabilidade, Risco e Comunicação da Altri.
Para isso a empresa está já a desenvolver o projeto
Caima do Go Green, aprovado para a unidade de Constância, que vai
permitir a independência de combustíveis fósseis a partir de 2024/2025.
“É um projeto grande. Temos, um investimento aprovado de cerca de 40
milhões de euros para instalar uma nova caldeira a biomassa na nossa
fábrica em Constância, que vai substituir uma outra muito antiga. Vai
ser a primeira fábrica na Europa a ser completamente livre de
combustíveis fósseis. Esse é o nosso grande projeto neste momento”,
remata Sofia Reis Jorge. Ler mais
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