DO CRÉDITO SELVAGEM AO CRÉDITO RESPONSÁVEL
DO CRÉDITO IRRESPONSÁVEL
AO FINANCIAMENTO SUSTENTÁVEL
O acesso dos consumidores às distintas linhas de crédito disponíveis nas instituições de crédito e nas sociedades financeiras tem de se pautar por regras, tem de obedecer a critérios para que as pessoas singularmente consideradas ou as famílias não precipitem a vida de cada um e de todos num caos, em algo de onde dificilmente se saia.
Aos consumidores cumpre acautelar as consequências nefastas do recurso a um crédito imponderado: “passo maior que a perna dá baderna”.
Ninguém pode viver acima das suas possibilidades ou das condições que reúne (ou reunirá) de molde a não “encalacrar” a sua vida…
De banda das instituições de crédito ou das sociedades financeiras, as cautelas impõem-se sobremodo.
Como asseveram os angolanos, fruto do milenar saber dos seus povos:
“só se empresta um cabrito a quem tem um boi”.
Só um suicida (ou alguém fora do seu juízo) é que se apresta a
“emprestar um boi a quem nem cabrito tem e muito menos redil… enganos mil”
E muitos dos bancos funcionaram assim… em detrimento de todos, da comunidade envolvente, como o reconheceu a Comissão Europeia ao preparar a directiva do crédito ao consumo nos anos que precederam a trágica crise de 2008. E ao falar do crédito selvagem, do crédito irresponsável!
No Dia Mundial dos Direitos do Consumidor falemos de
FINANCIAMENTO SUSTENTÁVEL,
DE ACESSO AO CRÉDITO DE MODO CRITERIOSO, CONSCIENTE E RESPONSÁVEL!
Que “varra cada um a sua testada e a rua será limpa”!
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