Para o desenvolvimento do estudo, publicado na revista “Applied Clinical Informatics”, os investigadores entrevistaram profissionais de saúde e administradores de lares de idosos de 700 lares nos Estados Unidos da América durante a pandemia de Covid-19 para compreenderem melhor os benefícios e desafios da adoção generalizada da telemedicina.
De acordo com a investigadora principal do estudo, Kimberly Powell, o transporte de um residente para o hospital pode ser uma experiência traumática e stressante.
Assim, usar a telemedicina para fazer uma avaliação por videochamada e desenvolver um plano de intervenção que permita ao residente ser tratado no lar pode “poupar tempo, dinheiro e uma transferência desnecessária para o hospital”, lê-se no comunicado divulgado pela universidade.
A investigação mostrou, no entanto, que, apesar de conveniente, a telemedicina pode impedir a socialização dos idosos, tendo em conta que muitos destes gosta de ir a consultas por se sentirem ouvidos, e até criar confusão para os residentes de lares com dificuldades cognitivas.
Os investigadores concluíram que a telemedicina abre oportunidades para intervenções precoces e permite aos médicos ter em conta as preferências pessoais dos doentes para estes poderem realizar tomadas de decisões em conjunto.
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