Portugal está entre os países com melhor nível de literacia em saúde, segundo um estudo realizado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no âmbito do Plano de Ação para a Literacia em Saúde 2019-2021 e enquadrado no consórcio europeu Action Network on Measuring Population and Organizational Health Literacy (M-POHL).
De acordo com a DGS, Portugal é o país onde foi registado a maior percentagem (65 por cento) de nível “suficiente” de literacia em saúde. As conclusões sugerem ainda que cinco por cento das pessoas tem um nível “excelente”, sendo que apenas 7,5 por cento das pessoas foram classificadas com um nível inadequado e 22 por cento com um nível problemático.
A avaliação faz parte do inquérito HLS19 organizado pelo consórcio M-POHL, que está a decorrer em 19 Estados-Membros da Região Europeia da Organização Mundial de Saúde.
De acordo com o estudo, sete em cada dez pessoas apresentam altos níveis (“suficiente” e “excelente”) de literacia em saúde. O aspeto da “compreensão da informação” apresentou os maiores níveis, excedendo os 75 por cento categorizados como tendo “suficiente” e “excelentes” níveis de literacia em saúde. Adicionalmente, a literacia em saúde associada à vacinação excedeu os 70 por cento de pessoas categorizadas com níveis “suficiente” e “excelentes”.
Apesar de se tratar de um instrumento novo, estes resultados sugerem um aumento dos níveis altos de literacia em saúde da população, quando comparados com estudos anteriores.
A literacia em saúde pode ser entendida como um determinante, mediador e moderador da saúde, constituindo uma das portas de entrada da população no acesso à melhoria da saúde.
Em Portugal, este estudo envolveu uma amostra representativa da população portuguesa a partir dos 16 anos.
O estudo pode ser consultado na íntegra AQUI.
Sem comentários:
Enviar um comentário